A sigla LGBTQIA+ surgiu nos Estados Unidos durante a década de 1970, claro que não com as siglas atuais.
Inicialmente, seu objetivo era unificar orientações sexuais e identidades de gênero, criando um senso de comunidade. Nesse contexto, também criou-se a bandeira Queer.
Antes de tudo, o termo “gay” era utilizado para se referir a todos que se encaixam na atual sigla. Porém, o foco em uma única orientação fez com que as demais se sentissem invisibilizadas.
Por consequência, houve a criação da sigla GLS (Gays, Lésbicas e Simpatizantes), que não compreendia uma diversidade tão ampla de orientações e identidades.
Posteriormente, ela foi modificada para LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) e, gradualmente, o Q (Queer), o I (Interssexual) e o A (Assexual) foram incorporados.
Embora o significado de sexo biológico pareça óbvio, fazer esse tipo de conceituação é primordial para evitarmos conflitos com outros termos importantes.
Em resumo, o sexo biológico é determinado pelo genital no ato do nascimento de uma pessoa.
Dessa forma, existem apenas dois sexos: masculino e feminino, designados e não passíveis de escolha, já que estão ligados à biologia.
Em outras palavras, o sexo biológico está associado aos cromossomos passados para o embrião ainda na fecundação.
Entretanto, o Movimento Queer o enxerga como uma imposição que, por vezes, discorda de uma série de questões identitárias.
Gênero
Apesar de o gênero ser frequentemente confundido com o sexo biológico, trata-se de um conceito muito mais complexo e abrangente.
Em resumo, ele inclui questões como os papéis sociais, comportamentos e características individuais.
Segundo o Movimento Queer, ele pode ou não estar alinhado ao sexo designado no momento do nascimento.