6 provas de que a Gucci é uma marca disruptiva
Saiba mais sobre a Gucci e as estratégias de uma das maiores grifes de luxo do mundo!
Por muito tempo, as marcas de luxo conservaram padrões tradicionais de moda. Logo, manter condutas elitistas foi característica de suas ações por muito tempo. Todavia, nos últimos 5 anos esse cenário tem mudado, e a Gucci é um bom exemplo disso.
Criada por Guccio Gucci em 1902, em Florença na Itália, a marca tem em suas bases, o requinte e o fazer artesanal.
No entanto, no século XXI, diante das mudanças, sobretudo, pela globalização e tecnologias da informação, a label precisou se reposicionar.
Nesse sentido, a notória grife de malas e bolsas, tem criado ações e estratégias coerentes com o espírito dos novos tempos.
Confira!
As estratégias nada convencionais da marca Gucci
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1. A vertente streetwear e jovem da Gucci
Nesse sentido, as campanhas da maison mostram sua estratégia de, pôr meio da imagem, comunicar sua transição de posicionamento. Logo, uma identidade mais atual.
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2. O olhar plural quanto as imposições de usos e gênero na moda
Ao criar imagens que questionam a binaridade tradicional, a marca desmitifica o uso de produtos “femininos” e “masculinos”. Assim, revela a coerência de suas ações com os debates modernos.
Nesse sentido, a ação com o cantor Harry Styles, com o uso frequente da bolsa de ombro, convencionalmente usada pelo gênero feminino, marcam esta nova visão.
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3. Gucci aderiu à tendência de integração
A grife italiana privilegia, em suas coleções e desfiles, corpos antes à margem da moda, em especial a moda de luxo.
Como resultado, a maison apresenta campanhas com corpos pretos, amarelos, bem como pessoas com nanismo ou fora dos padrões que por muito tempo foram ditados pela moda.
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4. Modelos negras em suas campanhas e desfiles
A escolha recorrente de corpos pretos em suas campanhas e desfiles promove o empoderamento e a visibilidade de toda uma comunidade.
Sem dúvida, um trabalho em prol da diversidade e contra o racismo, fato que demonstra a capacidade da marca de interpretar o espirito do tempo (zeitgeist).
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5. Presença de modelos asiáticos
A presença de asiáticos nas últimas campanhas e a recepção às culturas menos eurocentradas, prova sua atualidade global. Além disso, há também uma tática de mercado, já que o público chinês, por exemplo, representa a maior alta de consumo no segmento de luxo.
Segundo uma pesquisa do Mercado e consumo (2020), “os clientes chineses responderam por 90% do crescimento constante do mercado em 2019, atingindo 35% do valor dos produtos de luxo”.
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6) O distanciamento de estéticas luxuosas estereotipadas
Sem dúvida, a visualidade de Gucci comunica o conceito de um novo luxo.
Mesmo assim, apesar de nas últimas coleções ter sido notório linguagens de moda mais abrangentes, os valores dos produtos continuam pouco acessíveis.
Mediante isto, fica claro que as ações de Gucci apontam que seus antigos valores estão sendo questionados, ou seja, revisitados à luz do século XXI.
Além disso, as manifestações disruptivas de Gucci, ou seja, que rompem com a norma em vigor, reforçam toda uma onda comportamental, social e histórico-cultural na qual vivemos.
Sendo assim, quanto mais cedo marcas e profissionais entenderem como interpretar as mudanças de condutas, crenças e gostos e assim aplica-los aos negócios e criações fashion, melhor.
Pautas aperfeiçoam a moda, tornando-se mais humana e atual.
Concorda?
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Sobre a colunista: Carol Siq, professora universitária, de cursos livres e, mentora de negócios de moda. Possui experiência de mais 15 anos no mercado de moda, com expertise em consumo, branding, tendências e cultura/história da moda.
Na área acadêmica é doutora em História pela UEM, com estudo sobre a Moda brasileira no século XXI. Também é autora/organizadora de livros e capítulos de livros na área, como “Linguagem visual”; “História, Moda e Meios de comunicação” (2018); e autora do capítulo: A influência da mídia de moda e a identidade de modelos negras” do livro: Indumentária e moda: caminhos diversos (2014).
Insta Profissional: @share.siq
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