Seis ensinamentos nada convencionais sobre as tendências

Saiba como entender as tendências de dentro para fora e como aplicá-las nos dias atuais. Professora e mentora de negócios de moda explica passo a passo!

Antes de mais nada, estudar tendências não é sobre ter uma habilidade mágica de prever o futuro.

 

Tendências são sinais, perspectivas para pensar a moda e as complexas relações de consumo no contexto atual.

Acima de tudo, tendências são sobre comportamentos emergentes que se manifestam em estéticas e mensagens, entre elas a de moda.

O que muitos e muitas chamam de tendências, na verdade é a própria moda se consolidando, convencendo sobre suas novidades ou “nem tão novidades” assim.

Tendências: sinais, perspectivas e relações de consumo. Fonte: Shvets production/Pexels

Ensinamentos sobre tendências: Projeção para o futuro

Primordialmente, para pesquisadores, compreender a dinâmica cultural voltada ao universo dos bens e seus modos de uso na vida cotidiana permite ter uma projeção de futuro.

Seja como for, é somente ancorada em uma análise comportamental e estatística que é possível ter uma percepção mais apurada daquilo que de alguma forma aponta o que está por vir.

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Nesse sentido, perceba que não há previsão das tendências ou futuro, mas sim uma investigação, análise e identificação de sinais de futuro.

Do mesmo modo, os sinais de futuro auxiliam marcas e profissionais da área a tomarem decisões mais assertivas.

Fonte: Moose Photos/Pexels

Para mim, como modista, cientista social e historiadora na área de moda e consumo, são os dados e os contextos que compõem o projeto de pesquisa de tendências.

Além disso, o projeto de pesquisa de tendências contempla a habilidade de prospectar, identificar e gerenciar as trends que influirão de forma significativa os modos de pensar e agir no mundo.

Por isso, entender o que muda imediatamente e o que demandará mais tempo para adesão, isto é, qual é a temperatura e tração das tendências para cada negócio possibilita ter insights para novas ações e coerência na lapidação das já existentes.

Deste modo, o Fashion Bubbles apresenta agora seis ensinamentos nada convencionais sobre as tendências.

Seis ensinamentos nada convencionais sobre as tendências

1 – Tendências não estão fora de nós

É preciso também olhar como elas se manifestam no nosso microcosmo social. Ou seja, como as pessoas interagem com os novos comportamentos.

2 – As tendências acompanham as mudanças

Influências de perspectivas e mentalidades sobre papéis de gênero, profissionais, relações sociais e com o planeta, por exemplo. Em outras palavras, tendências de alguma forma incomodam, mexem com a cultura atual.

Fonte: Cottonbro/Pexels

3 – As tendências são emergentes

As tendências ganham força a partir do acesso e capacidade de difusão dos seus conceitos. Por isso que os meios de comunicação e recepção são tão importantes nesse processo.

4 – As tendências têm trajetória

Cada mercado e grupo social reage de uma forma a ela. Do mesmo modo, há a importância dos filtros de adesão às tendências, que são métodos que medem seu real impacto para o mercado em questão.

5 – É preciso ouvir as pessoas

Ir atrás de vozes que fazem ecoar a dinâmica das tendências. E nesse sentido, a pesquisa qualitativa e quantitativa têm papel relevante.

6 – A moda expressa na materialidade da roupa

Também comunica as transformações ou manutenções presentes no eixo norteador de cada tendência. Isto é, os lançamentos de moda indicam os caminhos das tendências comunicados nos produtos criados e nos burburinhos que eles geram.

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Contudo, considerando esses seis pensamentos sobre as tendências é possível afirmar que ter um método de pesquisa é fator importante para compreende-las.

Ensinamentos sobre tendências: Identificar é sobre olhar e ver

É preciso lapidar o olhar de forma a identificar e criar inteligência a partir dos sinais. Frequentemente, os sinais estão presentes nas notícias, na nossa forma de interação social, nos nossos novos ou revisitados gostos, na maneira como pensamos o mundo e interagimos com ele hoje.

Ao mesmo tempo, o passado também contribui para uma percepção mais lógica do presente e assim direcionamento mais coerentes para o futuro.

Questão maior consiste em se adaptar o quanto antes ao futuro que se apresenta. Fonte: Rodnae Productions/Pexels

Igualmente, estamos vivenciando mudanças culturais e de mindset. Logo, de uma mentalidade plural, líquida e multifacetada muito presente no nosso dia a dia. Esses são os mais potentes vetores para pensar as tendências.

Definitivamente, a questão maior consiste em se adaptar o quanto antes ao futuro que se apresenta.

Em suma, só o conhecimento aprofundado é capaz de conferir um entendimento potente sobre o universo das tendências.

  • Confira também: 10 caminhos para pensar a trajetória da moda de agora em diante

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Quem é Carol Siq?

Carol Siq, professora e mentora de negócios de moda. Fonte: Instagram

Carol Siq, professora universitária e de cursos livres e mentora de negócios de moda. Possui experiência de mais 15 anos no mercado de moda, com expertise em consumo, branding, tendências e cultura/história da moda.

Em seguida, na academia é doutora em História pela UEM, na linha de pesquisa: História, Cultura e Narrativas, com estudo sobre a Moda brasileira no século XXI. Mestra em Ciências Sociais pela Unioeste, na linha de pesquisa: Cultura, Fronteiras e Identidades. Pós-Graduada em Moda: Criatividade, Gestão e Comunicação e Graduada em Moda pela UEM.

Por fim, é autora do livro “Linguagem visual”; organizadora/autora do livro “História, Moda e Meios de comunicação” (2018); e autora do capítulo: A influência da mídia de moda e a identidade de modelos negras” do livro: Indumentária e moda: caminhos diversos (2014).

Mais sobre a colunista: @share.siq

Carol Siq: Por: Carol Siq, professora universitária e de cursos livres e, mentora de negócios de moda. Possui experiência de mais 15 anos no mercado de moda, com expertise em consumo, branding, tendências e cultura/história da moda. Na área acadêmica é doutora em História pela UEM, com estudo sobre a Moda brasileira no século XXI. Também é autora de livros e capítulos de livros na área, além de ser vinculada ao Laboratório de Estudos e Pesquisas em História, Moda e Cultura (La-Moda – CNPQ/UEM). Insta profissional: @share.siq

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