Os videogames são parte integrante de várias culturas, moldando as novas gerações, seus interesses e paixões. A fim de aproveitar a popularidade desse mundo tão adorado, muitas grifes de moda já vêm fazendo parcerias com empresas desenvolvedoras de jogos e seus criadores.
Um dos exemplos mais icônicos foi em dezembro de 2015, quando a grife Louis Vuitton anunciou uma campanha de marketing em que a modelo principal seria uma personagem de videogame: Lightning, a guerreira de cabelos cor-de-rosa de Final Fantasy XIII.
Mas, antes disso, marcas como Moschino, H&M e Diesel já haviam colaborado com jogos, fazendo roupas digitais para The Sims, por exemplo. No entanto, essa tendência vem crescendo exponencialmente. O battle royale Fortnite já fez parcerias com as grifes Balenciaga e Ralph Lauren. Tommy Hilfiger e Gucci se uniram com o Roblox. Balmain, com Need for Speed. Valentino e Marc Jacobs, com Animal Crossing. E Lacoste e Burberry com Minecraft.
As colaborações, além de itens digitais, também foram trazidas para o mundo físico, gerando novas coleções e, muitas vezes, itens com edições limitadas e colecionáveis.
Motivos para as parcerias de grifes com videogames
Esses acordos entre grifes de moda e videogames podem ser explicados de algumas formas. Um dos principais motivos é a popularidade dos videogames. Segundo o The Guardian, 3 bilhões de pessoas jogam algum tipo de game globalmente, gerando uma receita bilionária. Em 2022, por exemplo, a indústria arrecadou US$ 200 bilhões, o que demonstra o seu poder e potencial de mercado.
Isso ocorre da mesma maneira para a indústria de iGaming, e plataformas como o evolution cassino avaliado pelos especialistas do cassinos.info têm uma fatia dessa arrecadação impressionante.
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“As empresas querem estar onde os consumidores estão. É simples assim”, conta o diretor de parcerias e licenciamento do Minecraft, Federico San Martin, ao The Guardian. “A indústria de games cresceu muito rápido, ultrapassou Hollywood. O marketing tradicional evoluiu. Vinte anos atrás, a publicidade na TV era tudo, mas tenho dois adolescentes em casa que não assistem TV. Seu consumidor está em videogames agora,” conclui.
Formas de jogar
Mais uma explicação para o interesse da indústria da moda nos videogames é que a maneira como as pessoas estão jogando está se misturando com a realidade. Os usuários entram no Roblox, Minecraft e Fortnite não apenas para jogar, como também para passar um tempo com os amigos e conversar, vivendo cada vez mais imersos nesses mundos, com grande parte do seu dia a dia indo para o digital.
Segundo Phillip Hennche, diretor de inovação de canal da Burberry, “os mundos virtuais são cada vez mais parte do nosso próprio mundo. As gerações mais jovens, especialmente, não pensam nisso como ‘minha vida física’ e ‘minha vida digital’. É tudo a mesma coisa.”
Com a moda indo para o virtual, as marcas ganham a atenção das gerações mais jovens, que cresceram com as redes sociais e smartphones. Essas pessoas expressam as suas identidades em espaços digitais, e os seus personagens de videogame precisam ser altamente customizáveis para criar esse senso de identidade. Em jogos como Animal Crossing e GTA, por exemplo, é possível optar entre centenas de roupas e acessórios digitais, um mercado que vem sendo explorado pelas marcas e grifes reais.
Com as roupas compradas, consumidores do mundo digital têm a mesma sensação de quem consome grifes no mundo real – a noção de luxo e de ter uma peça que poucas pessoas têm. “Ninguém compra nada simplesmente por razões funcionais nesse segmento do mercado. Você compra porque se apaixona e porque diz algo sobre você. E essas mesmas reações emocionais são replicadas em espaços virtuais,” explica Matthew Drinkwater, chefe da Fashion Innovation Agency na London College of Fashion.