Os americanos inventaram o café molecular. Afinal, o que é isso?

O que não pode ser encontrado hoje nas prateleiras dos supermercados, principalmente se você olhar na seção de alimentos? Já estamos acostumados com queijo sem leite e etc. Mas que tal café sem café? Conheça o café molecular.

É um produto desse tipo que uma empresa dos Estados Unidos se prepara para lançar no mercado. Os entusiastas desenvolveram um café molecular completamente novo e argumentam que ele pode muito bem substituir a bebida clássica.

Café molecular

Não muito longe da cafeteria Starbucks na movimentada West Avenue em Seattle, há um pequeno escritório, através de cujas janelas você pode ver as pessoas correndo com um moedor de café nas mãos.

De vez em quando, eles se debruçam sobre um bule preto, e o aroma de café recém-coado invade o ar.

Mas, por alguma razão, as pessoas estão usando jalecos brancos e seu café não é café no sentido usual da palavra. Afinal, nem um único grão de café foi necessário para fazê-lo.

O escritório é a sede da startup Atomo Coffee Inc., onde químicos estão trabalhando em conjunto com nutricionistas para desenvolver um novo produto que possa conquistar os amantes da bebida pela manhã.

Porém, quando você descobrir do que é realmente feito o café Atomo, poderá achar os planos da startup excessivamente otimistas.

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De que é feito?

O fato é que, em vez dos grãos de café, a Atomo utiliza sobras processadas de outros produtos como:

• Cascas de sementes de girassol;
• Sementes de melancia e outros componentes de origem vegetal.

Eles são tratados quimicamente por meio de uma tecnologia patenteada, que resulta em moléculas que imitam o sabor, o aroma e outras qualidades do café real. Claro, também é sem cafeína, então você não precisa se preocupar com o efeito revigorante.

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Por que você precisa de café molecular?

Por que alguém beberia um substituto em vez de café de verdade?

Em primeiro lugar, é a preocupação com o meio ambiente. A produção do café está associada à emissão de grandes quantidades de dióxido de carbono na atmosfera, enquanto o processo de criação do Atomo não agride o meio ambiente.

Dadas as tendências que estão ganhando força no Ocidente, muitos desejam mudar para uma bebida que não agrida o meio ambiente.

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Em segundo lugar, a indústria do café é altamente vulnerável às mudanças climáticas. As variedades mais populares de Arábica crescem em regiões mais frias, com estações chuvosas e secas distintas.

Dada a dinâmica da mudança climática no planeta, as regiões adequadas para o cultivo de café estão se tornando cada vez menos a cada ano.