Enquanto mais notícias surgem sobre coronavírus, a vacinação contra a doença continua, ainda existem vários rumores ou incertezas que cercam as diferentes vacinas de coronavírus que precisam ser esclarecidos.
Vacinas de coronavírus autorizadas
Pfizer/BioNTech
Licenciada na União Europeia, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e muitos outros países.
É baseada na tecnologia de RNA mensageiro e mostra uma taxa de eficiência de 95%. É vendido com o nome comercial Comirnaty.
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Moderna
Outra de RNA mensageiro, possui características muito semelhantes à anterior, com 94,1% de eficácia.
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AstraZeneca/Oxford
Após casos adversos de trombose, a AstraZeneca/Oxford classificada como “segura e eficaz” pela OMS e pela EMA, utiliza uma tecnologia diferente, chamada de “vetor viral”.
Johnson & Johnson
Esta vacina americana é fabricada pela subsidiária Janssen-Cilag, é 66% eficaz no geral e 85% eficaz em casos graves, e requer apenas uma dose.
Sputnik V
Desenvolvido pela Rússia, a Sputnik V de vetor viral é 91,6% eficaz.
Sinopharm
As duas vacinas desta empresa farmacêutica chinesa utilizam a técnica clássica do vírus inativado. Eles estão presentes na China e nos Emirados Árabes Unidos, Hungria e Peru, entre outros.
Sinovac (Coronavac)
Outra vacina chinesa baseada na técnica do vírus inativado com uma taxa de eficácia geral de cerca de 50%.
Bharat Biotech
Esta vacina de vírus inativada é fabricada e licenciada na Índia.
Alterações genéticas devido a vacinas de coronavírus
Vacinas contra coronavírus com moléculas de RNA mensageiro, como as da Pfizer e Moderna, não representam risco de alteração genética para quem as recebe, como já se especulava por meio de notícias falsas.
Vacinas feitas de tecidos de feto? Não!
As vacinas não são feitas a partir de tecidos de aborto fetal, como dizem as redes sociais referindo-se à AstraZeneca, mas, em alguns casos, usam células criadas em laboratório com origem humana remota.
Os especialistas negaram veementemente que essas drogas possam transportar tecidos de fetos humanos colhidos de aborto, exigindo, em vez disso, culturas de células derivadas de laboratório de origem humana que datam dos anos 1960 na Suécia e no Reino Unido.
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A vacina contra o coronavírus é um risco para mulheres grávidas? Não!
As vacinas são absolutamente seguras, porque ao usar um fragmento do vírus, e não um vírus vivo ou completo, elas não desenvolvem a doença, por isso devem são seguras durante a gravidez.
Estudos publicados em homens e mulheres mostram um perfil de segurança muito alto.
Tanto a OMS quanto a EMA reiteraram repetidamente que as vacinas contra o coronavírus aprovadas são seguras e eficazes contra a doença.
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