No mundo hiperconectado de hoje, os influenciadores digitais têm uma grande importância, ditando tendências e moldando opiniões nas redes sociais. No entanto, estar sempre exposto a um público tão variado e exigente pode afetar gravemente a saúde mental desses profissionais que vivem do digital.
A internet, apesar de suas inúmeras vantagens, pode ser um ambiente tóxico, cheio de críticas, haters e uma pressão constante para manter uma imagem impecável. Mas afinal, como lidar com isso? Bem, Domitila Barros, Gabi Morais, Márcia Sensitiva e Rafa Lamastra debateram o tema sobre saúde mental dos influenciadores; acompanhe!
Quais os desafios em saúde mental dos influenciadores?
Trabalhar com internet é maravilhoso, porém, tanta exposição demanda muita maturidade, inteligência emocional e, principalmente, saúde mental! A princípio, os influenciadores digitais devem aprender a lidar com essas questões, e algumas das vozes mais importantes da atualidade debateram isso.
“Para os influenciadores, é crucial aprender a filtrar o que é um comportamento saudável e o que não é. Nem todas as críticas são construtivas, e saber distinguir entre feedback útil e ataques gratuitos é essencial para manter a saúde mental”, explica Isabela Soller, founder e CEO do Grupo Soller, empresa pioneira e referência em Marketing de Influência no Brasil.
Domitila Barros fala sobre assumir sua responsabilidade
Domitila Barros, uma pernambucana multifacetada conhecida por seu trabalho como modelo, ativista social, atriz e cantora, ganhou ainda mais visibilidade após participar do BBB, compartilha:
#actampads1#“Tenho 39 anos e aprendi que a internet pode ser um espaço muito tóxico. Precisei tomar as rédeas na minha mão e só ver o que quero. Já que sou eu quem assume a responsabilidade da minha sanidade mental, do que eu quero ver e de quais temas e pessoas eu quero ser confrontada diariamente, levo muito a sério quais são os perfis que sigo. Não significa que não gosto de fulano, é trabalho”.
Gabi Morais fala sobre saúde mental dos influenciadores
De mesmo modo, Gabi Morais, antes conhecida como Gabriela Pugliesi, foi uma das pioneiras entre os influenciadores digitais no Brasil, pavimentando o caminho para uma nova geração de criadores de conteúdo.
“Eu não tinha nenhum filtro. Eu achava que não tinham pessoas olhando com malícia para o que eu falava ou fazia. Hoje eu sei que tem. As pessoas estão só esperando um escorregãozinho seu para tripudiar”, comenta Gabi.
Em seguida, ela falou sobre as mudanças em sua vida depois do casamento e da maternidade, destacando como essas experiências a transformaram profundamente e mudaram sua visão sobre a opinião pública.
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Atualmente, Gabi coloca seu bem-estar e o de sua família em primeiro lugar, ignorando as críticas e pressões das redes sociais. Esta nova fase é caracterizada por uma atitude mais equilibrada e autêntica, mostrando seu amadurecimento tanto pessoal quanto profissional.
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Márcia Sensitiva faz alerta para geração Z
Ainda sobre saúde mental dos influenciadores, a querida Márcia Sensitiva fez um alerta importante à nova geração. “São evoluídos de coração, mas não estão conseguindo ser na prática. Porque eles estão muito na internet.”
Contudo, sua crítica não é uma repreensão, mas um convite à reflexão sobre como a conectividade digital pode impactar o desenvolvimento pessoal e emocional das novas gerações.
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Rafa Lamastra fala da importância da espiritualidade para saúde mental
Rafa Lamastra, uma influenciadora digital de grande destaque no TikTok, compartilha como seu lado espiritual a ajuda a lidar com críticas e a manter a saúde mental.
“Eu monto até, às vezes, grupos de devocional“, revela Rafa, citando um grupo recente de 40 dias que atraiu 670 participantes. “Com Deus, você tem que construir um relacionamento como você constrói com qualquer outra pessoa,” reflete ela.
Enfim, para Isabela Soller, a volatilidade de sentimentos e opiniões online reflete um novo mundo que é mais aberto e democrático, mas também extremamente efêmero.
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“É importante também entender que existe uma oscilação e impermanência de sentimentos entre a audiência. Portanto, é necessário pautar o comportamento virtual como ele é, não permitindo que essa informação deforme a relação com o mundo concreto”, finaliza.