Rosácea: o que é, causas e como acabar com a inflamação da pele do rosto
Entenda o que prova, quanto tempo dura e veja lista de 7 tipos de alimentos para evitar e gerenciar melhor os sintomas da rosácea
A rosácea é uma condição de pele que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, causando desconforto e impacto na autoestima. Embora seja mais comum em adultos, pode atingir qualquer pessoa, independentemente da idade. Você sabia que existem diferentes tipos dessa doença de pele, cada um com características únicas?
Conhecer esses tipos é essencial para identificar os sintomas e buscar o tratamento adequado. Vamos explorar os quatro tipos principais dessa condição e entender melhor como ela pode ser gerenciada de forma eficaz. Prepare-se para descobrir tudo sobre essa condição dermatológica que, apesar de comum, ainda é cercada de dúvidas e mitos.
Tipos de rosácea
Existem quatro tipos principais de rosácea, cada um com características distintas. Vamos explorar cada um deles para que você possa entender melhor essa condição e identificar os sintomas.
Rosácea eritemato-telangiectásica (RET)
A Rosácea Eritemato-Telangiectásica é caracterizada por uma vermelhidão persistente no centro do rosto. Além disso, vasos sanguíneos visíveis, conhecidos como telangiectasias, são comuns. As pessoas com esse tipo de doença de pele frequentemente relatam uma sensação de ardor ou picadas na pele.
Rosácea fimatosa
A Rosácea Fimatosa é marcada pelo espessamento da pele, especialmente no nariz, condição conhecida como rinofima. O nariz pode se tornar bulboso e a pele pode parecer mais grossa. Esse tipo de distúrbio cutâneo também pode afetar outras áreas do rosto.
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Rosácea papulopustulosa
A Rosácea Papulopustulosa apresenta vermelhidão persistente acompanhada de pápulas (protuberâncias pequenas e sólidas) e pústulas (protuberâncias com pus). Esse tipo é frequentemente confundido com acne, mas, ao contrário da acne, a vermelhidão central do rosto é um sintoma constante.
Rosácea ocular
A Rosácea Ocular afeta os olhos, causando vermelhidão e irritação. As pessoas com esse tipo de condição dermatológica frequentemente sentem uma sensação de ardor ou como se tivessem areia nos olhos. As pálpebras podem ficar inflamadas e, em casos graves, pode levar a problemas de visão.
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O que é rosácea emocional?
A rosácea emocional não é um tipo separado da condição, mas sim uma conexão entre emoções e os sintomas do transtorno da pele. Fatores emocionais como estresse, ansiedade ou vergonha podem desencadear, ou piorar os sintomas dessa condição de pele.
Como funciona a rosácea emocional?
Resposta ao estresse
Quando uma pessoa está estressada ou ansiosa, o corpo libera hormônios como cortisol e adrenalina. Esses hormônios aumentam o fluxo sanguíneo para a pele, causando vasodilatação e aumentando a vermelhidão.
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Inflamação
O estresse crônico pode desencadear uma resposta inflamatória no corpo. Ou seja, para pessoas com rosácea, essa inflamação pode agravar sintomas como vermelhidão e pápulas.
Comportamento
Além disso, estresse e emoções negativas podem levar a comportamentos que pioram a doença de pele, como consumo de álcool ou alimentos picantes, conhecidos gatilhos da condição.
Gestão da rosácea emocional
Técnicas de Relaxamento
Práticas como meditação, ioga e respiração profunda podem ajudar a reduzir o estresse e, consequentemente, os sintomas da rosácea.
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Terapia
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode servir para aprender a gerenciar o estresse e as emoções que desencadeiam a condição crônica de pele.
Estilo de Vida
Manter um estilo de vida saudável, incluindo exercícios regulares e uma dieta equilibrada, pode ajudar a reduzir a frequência e a gravidade dos surtos de rosácea.
Dessa forma, entender e gerenciar os gatilhos emocionais pode contribuir significativamente para uma melhor gestão da doença de pele.
O que provoca a rosácea?
Essa condição dermatológica é uma condição complexa e multifatorial, cuja causa exata ainda não é completamente compreendida. No entanto, diversos fatores são conhecidos por desencadear ou agravar a condição. Vamos explorar os principais elementos que podem provocar todos os tipos de rosácea.
- Genética: existe uma predisposição genética para o distúrbio cutâneo, o que significa que a condição pode ser hereditária;
- Sistema imunológico: algumas pesquisas sugerem que o problema de pele pode ser uma resposta exagerada do sistema imunológico a certos estímulos;
- Ácaros da pele (Demodex): altos níveis de ácaros Demodex folliculorum na pele têm sido associados à condição crônica de pele. Esses ácaros podem causar inflamação;
- Fatores ambientais: exposição ao sol, temperaturas extremas e vento podem desencadear ou agravar a rosácea;
- Alimentos e bebidas: certos alimentos e bebidas, como álcool, alimentos picantes e bebidas quentes, podem desencadear sintomas da doença de pele;
- Hormônios: flutuações hormonais, como as que ocorrem durante a menopausa, podem piorar a dermatose;
- Estresse e emoções: o estresse emocional pode desencadear ou exacerbar a doença de pele.
Esses fatores podem variar de pessoa para pessoa, e é importante identificar quais são os gatilhos específicos para cada indivíduo. Dessa forma, é possível gerenciar melhor a condição e minimizar os surtos de rosácea.
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Quanto tempo dura a rosácea?
A rosácea é uma condição crônica que pode persistir ao longo do tempo, com períodos de exacerbação e remissão. As crises da doença de pele podem durar desde alguns dias até várias semanas, dependendo da gravidade e dos gatilhos envolvidos. Confira duração das crises da rosácea:
- Crises temporárias: as crises podem durar de alguns dias a várias semanas. Por isso, é importante identificar e evitar os gatilhos conhecidos;
- Fatores de influência: o uso de tratamentos adequados pode ajudar a reduzir a duração e a intensidade das crises. Além disso, evitar gatilhos como certos alimentos ou exposição ao sol pode encurtar a duração das crises;
- Condição crônica: a condição tende a persistir ao longo do tempo, com períodos de controle e outros de piora dos sintomas;
- Possibilidade de remissão: em casos raros, a rosácea pode entrar em remissão completa, onde os sintomas desaparecem por longos períodos. Dessa forma, a maioria das pessoas ainda precisa gerenciar a condição ao longo da vida.
Como saber se é rosácea ou dermatite?
Diferenciar entre rosácea e dermatite pode ser complicado, pois ambas as condições apresentam sintomas semelhantes, como vermelhidão e inflamação na pele. Aqui estão algumas orientações para distinguir entre as duas condições.
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Diferenças entre rosácea e dermatite
Rosácea
- Localização: normalmente afeta o centro do rosto, incluindo bochechas, nariz, testa e queixo;
- Sintomas: vermelhidão persistente, vasos sanguíneos visíveis, pápulas e pústulas, sensação de ardor ou picadas;
- Gatilhos comuns: exposição ao sol, calor, bebidas alcoólicas, alimentos picantes, estresse emocional;
- Tipos específicos: inclui rosácea eritêmato-telangiectásica, papulopustulosa, fimatosa e ocular.
Dermatite
- Localização: pode afetar várias partes do corpo, não restrita ao rosto. Dermatite seborreica geralmente afeta áreas oleosas como couro cabeludo, sobrancelhas e laterais do nariz;
- Sintomas: vermelhidão, coceira intensa, descamação da pele, presença de placas de pele seca ou oleosa;
- Gatilhos comuns: uso de produtos irritantes, alergias, estresse, mudanças climáticas, infecções fúngicas;
- Tipos específicos: inclui dermatite atópica (eczema), dermatite de contato, dermatite seborreica.
Acima de tudo, a melhor maneira de obter um diagnóstico preciso é consultar um dermatologista. Eles podem realizar uma avaliação clínica completa e, se necessário, testes adicionais.
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Como acabar com a rosácea do rosto?
Embora a rosácea seja uma condição crônica sem cura definitiva, existem várias estratégias eficazes para gerenciar e minimizar os sintomas.
Medicamentos tópicos como metronidazol, ácido azelaico e ivermectina podem ajudar a reduzir a inflamação e a vermelhidão. Além disso, antibióticos orais e isotretinoína são opções para casos mais graves.
Tratamentos a laser, como Laser de Corante Pulsado (PDL) e Luz Intensa Pulsada (IPL), são eficazes para reduzir a vermelhidão e melhorar a textura da pele.
Dessa forma, manter uma rotina de cuidados com a pele, incluindo limpeza suave, hidratação e proteção solar, é essencial. Consultar um dermatologista é fundamental para obter um plano de tratamento personalizado.
Quais alimentos evitar?
Sem dúvida, identificar e evitar certos alimentos pode ajudar a gerenciar melhor os sintomas da rosácea. Aqui está uma lista de alimentos comuns que podem ser gatilhos para essa condição.
1. Bebidas alcoólicas
- Vinho tinto: frequentemente relatado como um gatilho potente;
- Outras bebidas alcoólicas: cerveja, destilados e outras bebidas alcoólicas também podem desencadear crises.
2. Alimentos picantes
- Pimentas: incluindo pimenta caiena, jalapeños e pimenta vermelha;
- Comidas apimentadas: pratos como curry, comida mexicana e tailandesa.
3. Bebidas quentes
- Café: especialmente quente;
- Chá: especialmente chá-preto e verde quente.
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4. Alimentos com histamina alta
- Queijos envelhecidos: como cheddar, parmesão e gorgonzola;
- Carne processada: como salame, presunto e salsicha.
5. Alimentos fermentados
- Vinagre: incluindo molhos à base de vinagre;
- Alimentos fermentados: como chucrute, kimchi e missô.
6. Alimentos ricos em açúcar
- Doces: bolos, sobremesas e outros alimentos com alto teor de açúcar;
- Bebidas açucaradas: refrigerantes e sucos industrializados.
7. Certos frutos-do-mar
- Mariscos: como camarão, lagosta e caranguejo;
- Peixes enlatados: como sardinha e atum.
Dessa forma, evitar esses alimentos pode ajudar a controlar melhor os sintomas da rosácea e melhorar a qualidade de vida.
Conclusão
Por fim, agora você já sabe os tipos de rosácea, o que é rosácea emocional, o que prova, tempo de duração, diferenças com dermatite, como acabar com a doença de pele e conferiu uma lista de alimentos para evitar.
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