Recentemente, a apresentadora de televisão Ana Maria Braga tornou público seu diagnóstico de HPV, que ocorreu em 2001. Dessa forma, o voltou a ser comentado nos meios de comunicação. Assim, despertou uma discussão mais ampla sobre a importância da conscientização, prevenção e tratamento dessa doença.
Nesse sentido, manter-se informado sobre a doença é essencial. Pensando nisso, o Fashion Bubbles reuniu tudo o que você precisa saber sobre o HPV. Aqui, você confere o que é, como se contrai, quais são os sintomas, tratamento, diagnóstico, relação com câncer de colo de útero, dentre outras informações.
O que significa HPV?
O HPV é uma sigla em inglês que, em português, significa Papilomavírus Humano. Nesse sentido, é um vírus que infecta pele ou mucosas (oral, genital ou anal), tanto de homens quanto de mulheres, provocando verrugas anogenitais (região genital e no ânus).
Além disso, está associado a diversos tipos de câncer, incluindo câncer de colo do útero, vagina, vulva, pênis, ânus, boca e garganta.
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Como se contrai o vírus HPV?
O HPV é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST). Ou seja, as pessoas transmitem o vírus principalmente através do contato direto com a pele infectada ou mucosas durante a atividade sexual.
#actampads1#Isso pode incluir sexo vaginal, anal ou oral com uma pessoa infectada. Além disso, mesmo sem sintomas, uma pessoa com HPV pode transmitir a doença.
“Quando as pessoas têm relações sexuais desprotegidas, elas estão expostas ao contágio por diversas doenças – e o HPV é uma delas. A partir da exposição ao HPV, podem surgir verrugas genitais (condilomas genitais ou condilomas acuminados), que indicam a presença do vírus, lesão pré-maligna de câncer (também chamada de lesão precursora), vários tipos de cânceres, como os do colo de útero, vagina, vulva, ânus, pênis e orofaringe, bem como a Papilomatose Respiratória Recorrente (PRR)”, informa a Dra. Mariana Rosario, ginecologista, obstetra e mastologista.
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Qual o primeiro sinal de HPV?
O HPV nem sempre causa sinais visíveis ou sintomas imediatos. Na maioria das vezes, as infecções por esse vírus não apresentam sintomas, e a pessoa infectada pode não saber que está infectada.
No entanto, em alguns casos, a doença pode causar verrugas genitais, que são protuberâncias ou crescimentos na área genital. Dessa forma, essas verrugas podem aparecer dentro de semanas ou meses após a infecção pelo vírus.
#actampads1#Nesse sentido, é importante notar que nem todas as variantes causam verrugas genitais; algumas podem permanecer inativos no corpo sem causar sintomas visíveis. Portanto, é crucial fazer exames médicos regulares, incluindo testes de HPV, para detectar e tratar quaisquer infecções precocemente.
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Como saber se você tem HPV?
Os profissionais de saúde realizam o diagnóstico do HPV por meio de um exame clínico em consultório, confirmando-o geralmente com Papanicolau, colposcopia e vulvoscopia, além de técnicas como hibridização in situ, captura híbrida e PCR. Um teste importante é o de HPV de Alto Risco, capaz de detectar o vírus mesmo em mulheres assintomáticas.
Toda mulher deve fazer o exame de Papanicolau anualmente para detectar possíveis doenças no sistema reprodutivo. Após a contaminação pelo HPV, é crucial manter uma vigilância mais rigorosa, fazendo a vulvoscopia e a colpocitologia oncótica, exames simples durante o Papanicolau.
Esses exames têm o objetivo de identificar se o vírus está ativo no organismo, causando lesões. Se a avaliação médica detectar os sintomas, é necessário tratar essas lesões adequadamente. Desse modo, os profissionais utilizam métodos como cauterização com laser ou ácidos, para evitar complicações e a possível progressão para câncer.
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HPV tem cura?
Não há um tratamento específico para erradicar o Papilomavírus humano do corpo. Ele pode desaparecer espontaneamente ou permanecer latente indefinidamente, manifestando-se quando a imunidade está comprometida.
O tratamento das verrugas genitais é personalizado, variando conforme a recomendação médica, o tamanho, a quantidade, a localização das lesões e a situação financeira da paciente. Isso porque o Sus ou planos de saúde podem não cobrir alguns procedimentos.
As opções de tratamento incluem laser, eletrocauterização, aplicação de ácido tricloroacético (ATA) e o uso de medicamentos para fortalecer o sistema imunológico. Em casos de câncer, a cirurgia pode ser necessária.
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Quanto tempo demora para o vírus do HPV sair do corpo?
O tempo em que o vírus do HPV permanece no corpo pode variar significativamente de uma pessoa para outra. Em muitos casos, o sistema imunológico do corpo consegue eliminar o vírus naturalmente dentro de alguns anos após a infecção inicial.
Em algumas pessoas, o vírus pode desaparecer completamente em questão de meses, enquanto em outras pode persistir por mais tempo, mesmo por toda a vida.
Para a maioria das pessoas, especialmente aquelas com um sistema imunológico saudável, ele desaparece eventualmente por conta própria, sem causar problemas de saúde significativos.
No entanto, algumas cepas podem persistir e aumentar o risco de desenvolver condições como verrugas genitais ou câncer, especialmente câncer cervical.
Além disso, é importante ressaltar que, mesmo após o desaparecimento do HPV, algumas pessoas podem permanecer infectadas e ainda ter o potencial de transmitir o vírus a outras pessoas. Portanto, é fundamental seguir as recomendações médicas, fazer exames regulares e adotar práticas de saúde sexual seguras.
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Papilomavírus humano e câncer de colo de útero
O Papilomavírus humano é uma causa importante do câncer do colo do útero. Isso porque certas cepas de HPV, especialmente os tipos 16 e 18, estão associadas a um risco aumentado de desenvolver câncer cervical.
Quando uma cepa de alto risco infecta uma pessoa, ela pode causar alterações nas células do colo do útero ao longo do tempo. Essas alterações podem progredir para lesões pré-cancerosas e, eventualmente, para câncer cervical se um médico não as detectar e tratá-las precocemente.
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Vacina contra papilomavírus humano
No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a vacina contra o HPV para diferentes grupos, incluindo meninas de nove a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, portadores de HIV e pessoas transplantadas entre nove e 26 anos sob acompanhamento médico.
Nesse sentido, os profissionais da saúde administram a vacina em duas doses, com a segunda dose sendo seis meses após a primeira. No caso de portadores de HIV e transplantados, são três doses, com intervalos de 0, 2 e 6 meses. Em serviços privados, a vacina está disponível para outros grupos etários com recomendação médica.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mulheres entre 9 e 45 anos podem receber a vacina quadrivalente, enquanto as de 9 a 25 anos também podem receber a bivalente.
Para homens entre 9 e 26 anos, a recomendação é apenas a vacina bivalente. O órgão não autoriza as clínicas a vacinar pessoas fora dessas faixas etárias.
Indica-se a vacinação contra o HPV para meninas e meninos antes do início da vida sexual, período em que oferece maior proteção. Embora não cubra todos os tipos de vírus, a vacina previne contra os quatro principais tipos, dois dos quais causam verrugas genitais e anais, e os outros dois estão associados ao desenvolvimento de câncer.
Além disso, mesmo para aqueles já infectados por um tipo de vírus, a vacina ainda é recomendada, pois pode prevenir a infecção por outros tipos diferentes.
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Conclusão
Enfim, agora que você já sabe tudo sobre o HPV, compartilhe as informações e ajude a conscientizar as pessoas sobre essa doença. Além disso, lembre-se de se prevenir e de manter os exames em dia. Então, se deseja saber mais sobre saúde, não deixe de conferir nossa categoria sobre o assunto.
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