Os cientistas finalmente desvendaram um dos mistérios mais malucos da física: por que as castanhas do Pará sempre ficam no topo do saco?
Se você já mergulhou a mão em um pacote de castanhas misturadas, deve ter notado que sempre encontra as castanhas maiores, como a castanha-do-pará, no topo.
O mesmo vale para itens maiores em caixas de cereais – partículas de dimensões variadas tendem a se separar por tamanho, com itens maiores chegando ao topo.
Mas agora, com o uso de imagens 3D, os cientistas finalmente mostraram como funciona o “efeito castanha do Brasil”.
Como a castanha-do-pará consegue ficar por cima
O novo trabalho foi realizado por especialistas da Universidade de Manchester. No processo, os cientistas usaram técnicas de imagem avançadas.
Por meio de tomografia computadorizada com lapso de tempo, especialistas acompanharam a movimentação do amendoim e da castanha-do-pará, enquanto eram misturados repetidamente na embalagem.
Graças a isso, os pesquisadores puderam observar como a castanha-do-pará consegue ficar por cima. Descobriu-se que a forma, bem como a orientação das partículas nas misturas, desempenham um papel.
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“De maneira crítica, a orientação da castanha do Brasil é a chave para seu movimento ascendente”, disse o principal autor do estudo, Parmesh Gajjar, pesquisador associado da Universidade de Manchester, na Inglaterra, em um comunicado.
A descoberta tem aplicações além das nozes, no entanto. Os resultados podem ser úteis em uma ampla gama de indústrias.
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