A dengue é uma doença viral transmitida pela fêmea do mosquito Aedes aegypti infectada pelo vírus. Dentre os sintomas estão dor no corpo, febre alta, dor de cabeça. Além das consequências mais graves, também é possível notar alguns efeitos colaterais da doença. Por exemplo, você já teve queda de cabelo após a dengue?
Pois é, muitas pessoas acometidas pela doença sentem diferença na queda capilar. Pensando nisso, o Fashion Bubbles te responde se dengue causa mesmo queda de cabelo, como funciona essa sequela da doença e o que fazer para tratar essa condição. Então, confira a seguir!
Quais as sequelas que a dengue pode causar?
Em casos mais graves, a dengue pode causar problemas hepáticos, cardíacos e até hemorragias. Além disso, outra sequela que a doença pode deixar é a encefalite, uma inflamação severa no cérebro.
Porém, em casos mais simples, a dengue deixa apenas alguns efeitos colaterais, como a queda de cabelo. Essa condição é chamada de eflúvio telógeno.
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O que a dengue faz no cabelo?
Segundo a médica dermatologista Isabela Etto Cabello, o eflúvio telógeno é uma forma de queda de cabelo temporária, sequela da dengue. Nesse sentido, inúmeros folículos capilares entram de forma prematura na fase de repouso, ou seja, telógena.
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Assim, esse deslocamento prematura resulta em uma queda de cabelo maior que a quantidade normal. Geralmente, isso ocorre cerca de dois a três meses após a infecção por dengue.
Entretanto, ainda não se compreende a relação exata entre a dengue e a queda de cabelo. Contudo, acredita-se que vários fatores estejam envolvidos. Isso porque a resposta inflamatória desencadeada pelo vírus, bem como o estresse emocional e físico, acarretados pela doença, podem induzir o eflúvio telógeno.
“Durante a dengue, o corpo passa por uma resposta inflamatória, liberando citocinas e outras substâncias inflamatórias. Essas substâncias podem afetar o ciclo de crescimento do cabelo, levando ao desequilíbrio e ao eflúvio telógeno. Além disso, o estresse físico causado pela febre alta, dores musculares e fadiga também pode contribuir para o desencadeamento da queda de cabelo”, destaca a Dra. Isabela Etto Cabello.
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Ninguém fica feliz e tranquilo ao ficar doente, não é mesmo? Dessa forma, esse estresse em relação à infecção, aos sintomas e ao medo afetam negativamente o ciclo capilar.
#actampads1#Além disso, o corpo também passa por um estresse metabólico, devido à resposta do sistema imunológico e à própria doença. Desse modo, isso pode afetar o equilíbrio nutricional do organismo e comprometer a saúde do cabelo, causando a queda capilar.
Ainda, é importante ressaltar que nem todas as pessoas acometidas pela dengue desenvolverão o eflúvio telógeno. Se você sentiu esse efeito colateral, não se preocupe. Ele é temporário e possui tratamento.
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Quanto tempo demora a queda de cabelo causada pela dengue?
Como citado anteriormente, a queda de cabelo causada pela dengue pode ser um efeito colateral sentido de dois a três meses após a infecção. Então, além da demora para sentir essa diferença, a queda capilar também pode tardar a volta ao seu ritmo comum.
Isso porque essa condição pode persistir de dois a seis meses, até que o crescimento capilar no ritmo normal se restaure.
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O que fazer com a queda de cabelo pós-dengue?
A médica dermatologista Isabela Etto Cabello explica que existem diversas medidas para lidar com a queda de cabelo após a dengue.
Dessa forma, manter uma dieta equilibrada e rica em nutrientes essenciais, como vitaminas do complexo B, vitamina C, vitamina E, zinco, ferro e proteínas, é fundamental para promover a saúde capilar.
Além disso, é melhor evitar tratamentos capilares agressivos, como o uso excessivo de calor e produtos químicos. Ainda, minimizar o estresse por meio de técnicas de relaxamento pode ajudar a reduzir a queda de cabelo.
Em alguns casos, recomenda-se o uso de suplementos nutricionais para fornecer nutrientes adicionais que promovam o crescimento do cabelo. Contudo, é essencial consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer suplementação, no intuito de garantir a segurança e a adequação individual.
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Ademais, consideram-se viáveis tratamentos tópicos, como loções ou espumas contendo minoxidil, que estimulam o crescimento capilar. A terapia a laser de baixa intensidade também pode ser uma opção, ajudando a melhorar a circulação sanguínea no couro cabeludo e estimulando o crescimento do cabelo.
Enfim, é importante ressaltar que cada caso é único. Ou seja, o tratamento adequado pode variar conforme a gravidade da queda de cabelo e as características particulares. Dessa forma, o mais recomendado é que cada indivíduo busque orientação de um especialista para avaliação precisa e tratamento personalizado.
“Com a devida atenção e cuidado, é possível superar a queda de cabelo pós-dengue e restaurar a saúde capilar. Ao buscar orientação médica especializada e adotar as medidas adequadas, você pode enfrentar essa condição temporária com confiança, promovendo a recuperação completa de seus cabelos,” finaliza a Dra. Isabela.
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Conclusão
Agora que você já sabe tudo sobre a queda de cabelo após a dengue, não precisa se assustar. Se for acometido por esse efeito colateral da infecção, busque orientação de um especialista para entender mais sobre a situação e tratar o eflúvio telógeno da forma correta.
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