A preocupação com a COVID-19 está na mente de muitas pessoas. Isso porque os números de casos estão aumentando e ainda não temos a data exata em que a vacina estará disponível. Assim sendo, preparamos um guia para você saber o que fazer em caso de suspeita da doença.
Em seguida, você confere quais as suas chances de contrair o coronavírus em diferentes ocasiões, além dos indícios mais comuns dessa enfermidade e como se cuidar caso apresente algum sintoma.
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Qual a probabilidade de pegar a COVID-19?
A transmissão da doença respiratória causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) ocorre de uma pessoa para a outra por meio de gotículas do nariz ou da boca. Quando alguém fala, respira, tosse ou espirra, a ação libera essas gotículas no ar. E, se a pessoa estiver infectada, pode passar o vírus para os outros.
Portanto, em espaços com pouca ventilação ou aglomerações, o risco de contaminação é maior. Assim sendo, a melhor forma de se prevenir é ficando em casa.
Caso seja necessário sair, prefira frequentar espaços limpos e com boa circulação de ar. Sobretudo, evite locais com muita gente, higienize as mãos com frequência, não deixe de usar máscara e mantenha uma distância de pelo menos dois metros de quem está ao seu redor.
Além disso, pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, e da Universidade Oxford, na Inglaterra, afirmam que o risco de contágio pela COVID-19 aumenta com base em alguns fatores.
São eles a ventilação do ambiente, a aglomeração, o tipo de conversa entre as pessoas, o uso de equipamento de proteção e o tempo de exposição. Os especialistas criaram, então, um gráfico para facilitar a visualização de seus estudos. Confira!
Agora que viu a importância do uso da máscara de proteção confira nosso séries de artigos sobre o tema:
- Máscara 3D e Máscara de proteção caseira – Passo a passo, moldes e orientações do Ministério da Saúde, inclusive, dicas de como lavar sua máscara.
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- Máscara de Crochê – Especial com imagens, receitas e gráficos .
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Quem está mais vulnerável à COVID-19?
Qualquer pessoa está sujeita a contrair a doença causada pelo novo coronavírus. Entretanto, idosos e indivíduos com condições médicas pré-existentes – como câncer; doenças respiratórias; doenças cardíacas; diabete e pressão alta – têm mais chances de desenvolver casos graves de COVID-19.
Quais são os sintomas mais comuns da COVID-19?
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os sintomas mais comuns da COVID-19 são:
- Cansaço;
- Febre;
- Tosse seca.
Além disso, alguns sinais menos frequentes, mas que podem afetar alguns pacientes, incluem:
- Congestão nasal;
- Descoloração nos dedos das mãos ou dos pés;
- Diarreia;
- Dor de cabeça;
- Dor de garganta;
- Dores ou desconfortos corporais;
- Erupção cutânea;
- Perda do paladar ou do olfato;
- Vermelhidão nos olhos.
Por fim, os sintomas graves da doença respiratória causada pelo novo coronavírus consistem em:
- Dificuldade de respirar ou falta de ar;
- Dor ou pressão no peito;
- Perda da fala ou de movimento.
- Veja ainda: como funcionam os tecidos que protegem contra o coronavírus.
Quando é o momento de procurar ajuda
De acordo com artigo do Hospital Oswaldo Cruz, como ainda existe grande circulação viral no Brasil, todo quadro gripal (tosse, febre, dor de garganta) precisa ser investigado para saber se é coronavírus. “Principalmente se houver perda de olfato ou paladar”, acrescenta Melissa Barreto Falcão, consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).
No entanto, a infectologista e a SBI recomendam que o acolhimento dessas pessoas com sintomas leves — mesmo com diagnóstico confirmado de Covid-19 — seja feito primeiro por telemedicina, ao contrário do comunicado feito no site do Ministério da Saúde.
Falta de ar
Tem outro ponto importante: o Sars-CoV-2 pode provocar em alguns pacientes a chamada hipóxia silenciosa. A hipóxia nada mais é do que a baixa oxigenação do sangue em geral, o quadro é acompanhado de falta de ar. Só que, no caso da Covid-19, uma parcela considerável das pessoas apresenta hipóxia sem manifestar sintomas claros até o quadro ter piorado bastante.
“Se esperarmos a ‘falta de ar’, a pessoa corre o risco de buscar ajuda só quando estiver em uma condição mais grave”, alerta a infectologista
Se não houver hipóxia silenciosa, agravamento dos sintomas ou outra condição que demande mais atenção, a ida ao hospital só aumentará o risco de contágio. Até porque não há tratamento medicamentoso que seja efetivo contra o vírus para casos leves. Ou seja, o apoio profissional à distância é o mais recomendado pela ciência nessas situações.
Mas como descobrir em casa se eu estou ou não com a tal hipóxia silenciosa? Uma opção é comprar um oxímetro — aquele aparelhinho encontrado em farmácias que é colocado no dedo para medir a saturação de oxigênio no sangue. Se ele estiver marcando menos de 94%, é hora de ir ao hospital para, entre outras coisas, receber oxigênio por meio de equipamentos.
Atenção: o oxímetro deve ser usado por quem apresenta sintomas, de acordo com orientação de um médico. E ele não dispensa a necessidade de exames para confirmar o diagnóstico da Covid-19.
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O que fazer se estiver com sintomas leves de COVID-19?
Se você apresentar apenas sintomas leves, procure ficar em casa e monitorar a evolução da COVID-19. Não vá trabalhar nem frequente lugares públicos a fim de não espalhar a doença. Quem não mora sozinho ou quem precisar sair por causa de uma emergência deve usar máscara de proteção. Além disso, na medida do possível, mantenha distância das outras pessoas.
Por outro lado, caso comece a desenvolver sinais mais preocupantes da COVID-19, como febre e dificuldade de respirar, procure um médico imediatamente. Se possível, ligue antes para o hospital, consultório ou clínica e siga as instruções dos profissionais. Alguns planos de saúde, aliás, desenvolveram aplicativos e linhas telefônicas exclusivas para te atender.
O Ministério da Saúde recomenda que o paciente vá até os postos de triagem nas Unidades Básicas de Saúde e nas UPAS, ou para outras unidades de saúde. Lá, será feito o encaminhamento para uma consulta médica.
Logo depois de ser diagnosticado, você receberá orientações e uma prescrição dos remédios que deverá usar. Além disso, é possível que o profissional solicite exames complementares. Não deixe de seguir todas as instruções e de iniciar o tratamento de imediato.
Também procure manter seu médico informado sobre a evolução dos sintomas. Assim, ele poderá fazer ajustes na medicação, caso haja necessidade.
Uma vez que a doença é muito recente e informações novas são analisadas a cada dia, ainda não há um tratamento com eficácia comprovada.
Só que, em casos mais leves, é possível controlar os sintomas da COVID-19 em casa. Desta forma, conheça 5 passos que podem ajudar a fortalecer o sistema imunológico, amenizar os desconfortos e cuidar do bem-estar da sua mente.
1. Estimule sua imunidade
Antes de mais nada, é essencial garantir que o seu sistema imunológico esteja forte o suficiente para eliminar o coronavírus do seu organismo. Desse modo, alimente-se bem e não deixe de fazer refeições saudáveis, com grande variedade de frutas, verduras e legumes. Peça a um amigo ou parente para fazer compras para você. Assim, você não precisa sair de casa.
Cheque com o seu médico sobre a possibilidade de suplementar vitaminas e minerais, como magnésio, zinco, vitamina C e vitamina D. Esses nutrientes são fundamentais para que a sua imunidade fique fortalecida.
- Quer estimular o sistema imunológico com uma alimentação saudável? Conheça os benefícios da canela, o poder do açafrão-da-terra ou cúrcuma, as vantagens de ingerir chá de gengibre, bem como os benefícios do alho.
2. Diminua a inflamação
Evite alimentos e bebidas inflamatórios, como o café, o chocolate, as comidas ácidas, os refrigerantes, o leite e seus derivados. A fim de atenuar a inflamação da garganta, aposte em xaropes e em uma mistura de mel e limão.
Ao mesmo tempo, controle os sintomas como dores no corpo, dor de cabeça e febre com remédios antitérmicos, analgésicos ou anti-inflamatórios receitados por um médico.
3. Faça repouso e hidrate-se
Descanse bastante e garanta boas noites de sono. Afinal, o seu corpo vai precisar de toda a energia possível para combater a COVID-19.
Além disso, mantenha-se hidratado tomando bastante água, chás, sucos de frutas, isotônicos, sopas e caldos. Isso porque, se as suas vias aéreas estiverem lubrificadas, o desconforto será menor.
4. Aposte no poder dos chás
Os chás de ervas são poderosos tanto para manter a hidratação do organismo quanto para aliviar os sintomas da COVID-19. Confira, em seguida, algumas opções para complementar o seu tratamento.
Mas atenção: não consuma as bebidas em excesso. O ideal é não passar de 1 ou 2 xícaras ao dia. As infusões também são contraindicadas para gestantes, lactantes e crianças menores de 12 anos. E caso, saia da lista dos sintomas leves relacionados acima, procure um médico imediatamente.
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- Artemísia: a infusão dessa planta medicinal tem efeito relaxante e analgésico;
- Camomila: é calmante, reforça a imunidade e atenua a inflamação;
- Cardamomo: alivia a dor de garganta e é antisséptico;
- Chá verde: combate infecções e, uma vez que possui cafeína, diminui a sensação excessiva de cansaço e sono;
- Equinácea: blinda o sistema imunológico e descongestiona as vias aéreas;
- Eucalipto: ótimo para combater os sintomas respiratórios, o chá de eucalipto pode ser usado para inalação. Basta preparar uma boa quantidade da infusão e despejar em uma bacia grande. Então, posicione sua cabeça sobre ela e cubra-a com uma toalha para abafar o vapor. Faça respirações profundas por alguns minutos;
- Hortelã-pimenta: é analgésica, anti-inflamatória, antiviral e descongestionante. Também é possível combinar o óleo essencial dessa erva com própolis e água para fazer limpezas nasais diárias;
- Melissa: alivia o estresse, combate a insônia e alivia dores de cabeça;
- Passiflora: o chá da planta medicinal traz sensação de bem-estar e ameniza a inflamação;
- Sabugueiro: ideal para fortalecer a imunidade e combater sintomas como febre e tosse.
Alerta: Se você toma medicações, é alérgico ou tem doenças preexistentes, deve consultar um médico antes de fazer uso dos chás ou outras substâncias.
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5. Cuide da saúde mental
A possibilidade de estar infectado com uma doença contagiosa é muito estressante. E, ao passar por estresse, nosso organismo produz grandes quantidades de cortisol. Este hormônio diminui a ação de nosso sistema imunológico.
Então, para manter as defesas de seu corpo em alta para combater a infecção, é essencial cuidar da saúde mental. Assim sendo, tente manter a calma e lembrar-se de que os profissionais da saúde estão se dedicando ao máximo para encontrar a cura da COVID-19.
Além disso, procure ocupar a sua mente. Aqui no Fashion Bubbles você encontra dicas para lidar com a ansiedade, bem como a opinião de um especialista sobre saúde mental.
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