O dilema das redes – Como as redes sociais impactam a sua vida
As redes sociais são parte das nossas vidas, seja para compartilhar fotos e momentos com os amigos, ou ver notícias e conversar com pessoas ao redor do mundo. Contudo, quando estamos nesses aplicativos parece que perdemos a noção do tempo, não é mesmo? Confira aqui o impacto que as mídias sociais tem na vida das pessoas.
The Social Dilemma ou O dilema das redes é um documentário da Netflix que gerou grandes repercussões e até mesmo reflexões sobre como as redes sociais impactam a vida das pessoas. Afinal, quanto tempo você passa apenas olhando o feed de redes sociais? Já parou para pensar?
Obviamente as redes sociais possuem diversas vantagens como se comunicar com amigos e família, postar sobre como está sendo o seu dia, ver notícias, produtos e muito mais. Porém, as mídias sociais como Facebook, Instagram e Twitter podem acabar afetando o comportamento das pessoas.
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O dilema das redes
Em uma hora e meia, diversos cientistas e ex-empregados das mais famosas empresas do Vale do Silício, como Google e Facebook, trazem essa discussão à tona. De forma a alertar e fazer as pessoas refletirem sobre essas “inofensivas” ferramentas do dia a dia. No documentário é abordado o funcionamento do modelo de negócios das redes sociais, em que na verdade o tempo das pessoas são o produto vendido.
Basicamente o modelo se resume em captar e extrair informações dos usuários e oferecer aos anunciantes publicidade, de forma a aumentar a visualização e compra de algum produto. Assim, o que entra em questão é que os algoritmos são feitos de forma a mostrar aquilo que você deseja ou pesquisou anteriormente. Por isso, é normal aparecer diversas propagandas de algo que você pretendia comprar e foi pesquisar preços, por exemplo. Ou então, se você gosta muito de determinada banda, estilo de vida, ou esporte, esses irão compor mais de 80% do seu feed.
Claro que esses aplicativos também apresentam suas vantagens, entretanto, alguns pontos podem ser abordados sobre a parte negativa. E abaixo iremos destacar alguns que são destacados no documentário e notavelmente presentes na vida de muitos.
Dependência
Quem nunca foi dar apenas uma olhadinha no Instagram ou Facebook, e quando olhou para o relógio novamente já haviam se passado horas? Pois é, a quantidade de tempo que as pessoas costumam passar olhando suas redes sociais é realmente muito alta. E isso se deve por conta de tudo ser tão atrativo e viciante para o nosso cérebro.
E outro fato que faz com que elas sejam altamente viciantes é pela necessidade biológica do ser humano estar conectado com outras pessoas. Conversar com pessoas do mundo todo através de aplicativos, ver como é a vida das pessoas em diferentes países. E só com um clique ou um rolar de tela. Isso é extraordinário, porém isso também pode te levar a passar horas na frente da tela do seu celular.
Sentimentos e emoções
E quem não se perguntou por que de repente o Instagram decidiu tirar a visualização das curtidas das fotos? Ansiedade e depressão são consideradas o mal do século e a indústria social não ajuda nem um pouco nesse assunto. A autoestima acaba por ser controlada pelos aplicativos, por exemplo, pelo número de likes que certo usuário alcança. Tentar chegar as alterações que filtros do Snapchat proporcionam através de cirurgias plásticas. Ou então achar que a vida das outras pessoas é melhor que a sua devido as fotos que ela posta.
Tudo isso pode levar a mudanças de humor e até mesmo de como as pessoas se sentem com elas mesmas. A ideia inicial era apenas compartilhar momentos e alegria pelo mundo, contudo, a parte comparativa do ser humano pode usar isso como um gatilho para achar que a grama do vizinho é mais verde.
Fake News
Não conseguir controlar e filtrar notícias verdadeiras das mentiras se tornou um grande problema. Afinal, isso afeta política, comportamentos extremistas, e até mesmo gera dúvidas em fatos já comprovados, como por exemplo, que a Terra é redonda.
Pessoas acabam apenas compartilhando notícias sem checarem as fontes para ver se realmente é confiável o que está sendo afirmado. No documentário os cientistas de dados afirmam que uma fake news se espalha seis vezes mais rápido que uma notícia verdadeira. Isso porque a verdade nem sempre é tão empolgante quanto a mentira.
Dicas para escapar das armadilhas digitais
De forma a usar essas mídias sociais de maneira saudável e que traga mais benefícios, os próprios entrevistados no dilema das redes dão algumas dicas:
Tempo de uso
Tente controlar o tempo que você utiliza as redes sociais, por exemplo especificando horários ou então locais que você não deve utilizá-las, por exemplo. Nos dispositivos é possível verificar quanto tempo você gasta em cada aplicativo e também colocar um tempo máximo que você gostaria de usar.
Notificações
Quando o celular vibra ou se acende pois chegou uma nova notificação é difícil não olhar, não é mesmo? Nessas horas é quase automático pegar o aparelho para ver o que é. Assim, uma maneira de evitar isso, principalmente durante tarefas que exigem concentração, é desativar as notificações.
Histórico
Esse é o principal responsável por guardar os seus dados de pesquisa e utilizá-los depois. Pois, é a partir do histórico de navegações que o algoritmo busca e mostra anúncios de algo que você pesquisou. Logo, a dica aqui é preferir navegadores que não guardem essas informações ou então utilizar abas anônimas.
Vídeos recomendados
Outra dica dada no documentário é evitar recomendações, sempre pesquise o vídeo que você quer ver ou a música que você quer escutar. Dessa forma você não alimenta o algoritmo e garante maior autonomia de escolha.
Confirme a notícia antes de compartilhar
Como já falado antes, sempre verifique se o que você está lendo realmente é verdadeiro. Pesquise e se informe antes de compartilhar algo.
Siga pessoas com pontos de vista diferentes
É natural termos nossas próprias opiniões e discordarmos daquelas que não vão de encontro com as nossas. Porém, estar exposto a essas diferenças é muito importante, afinal todos temos direito a pensar diferente. Ter apenas pessoas que concordem com você em suas redes sociais pode ser ruim de forma a levar a atitudes extremistas e achar que a sua opinião é mais certa que a dos outros.
Evite usar os dispositivos a noite
Utilizar o celular a noite, além de atrapalhar seu sono, pode te tirar horas preciosas. Isso ocorre porque a luz do equipamento faz com que o seu corpo não consiga pegar em um sono mais profundo. Fora as notificações que podem te fazer despertar a cada vibração. Assim, isso gera indisposição para o outro dia, o que não é bom para o nosso corpo e mente. Portanto, tente estabelecer um horário no qual você desligue o dispositivo ou coloque em modo avião. O ideal é deixá-lo fora do quarto para não correr o risco, mas só de não existir notificações você verá que seu sono será muito melhor.
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Faça um acordo com as crianças
Atualmente é normal ver crianças pequenas já utilizando os aparelhos. Da mesma forma que adultos ficam viciados, as crianças também correm esse perigo. Tente fazer acordo com relação ao uso deles, por exemplo, ao comer ninguém pode utilizá-los. Ou então pergunte quanto tempo ela quer usar o celular, provavelmente eles darão um tempo adequado como resposta.
Use com moderação
Por fim, a tendência é termos um meio cada vez mais tecnológico a nossa volta. E isso pode ser muito bom se utilizado com moderação. Afinal, tudo em excesso faz mal. Por isso, preste atenção no seu tempo. Ficar muitas horas na frente da telinha do seu aparelho pode te deixar improdutivo e tirar momentos de alegria com a família. Entretanto, compartilhá-los com amigos não tem problema. Até porque, a partir das redes sociais nós estamos conectados com o mundo.
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