Mario Frias e Sergio Marone são atores que estiveram na Globo juntos, ou seja, ex-colegas de empresa. De fato, os dois não chegaram a contracenar juntos. Todavia, Mario e Sergio trabalharam no mesmo projeto (Malhação) em temporadas diferentes.
Dessa forma, os atores devem ter se esbarrado nos antigos corredores do Projac (agora, Estúdios Globo). Atualmente os atores se encontram eventualmente nas redes sociais. E na maioria das vezes é para discordar sobre política.
Na última quarta-feira, 15, por exemplo, Sergio Marone criticou impetuosamente a comemoração de Mario Frias. O aliado de Bolsonaro, agradeceu a um deputado que conseguiu o adiamento do projeto de lei “Paulo Gustavo”. Sergio, por sua vez lembrou o “ex-colega de Globo”, que essa lei ajudará vários artistas que estão passando por necessidades.
Vem saber no que deu esse bate-boca.
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“Entendo seu amargor”
Parece que não existe muito diálogo entre os líderes do governo Bolsonaro e a (maior parte) da classe artística. Isso porque, na noite da última quarta-feira, 15, o Secretário Especial da Cultura, Mário Frias e o apresentador do SBT, Sergio Marone se desentenderam nas redes.
Mario Frias agradeceu o senador, Fernando Bezerra (MDB-PE), por ter adiado a votação da “Lei Paulo Gustavo” na câmara. O projeto de lei intitulado Paulo Gustavo visa o auxílio para a área da cultura. Dessa forma, R$ 3,8 bilhões seriam entregues para as secretarias de cultura para auxiliar o setor a sair da crise instaurada pela pandemia de Covid-19.
Quero agradecer o senador Fernando Bezerra, líder do governo no Senado, por ter retirado de pauta o Projeto de Lei Paulo Gustavo. Esse projeto é completamente absurdo – escreveu Mario Frias no Twitter.
Na sequência, Sergio Marone comentou a publicação de Mario Frias e ressaltou o repasse de R$ 4,6 milhões da Secretaria Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic) ao projeto “Casinha Games”. Esse projeto partiu de uma iniciativa de Jair Renan, visto que, o filho mais novo de Bolsonaro, que é um grande entusiasta de jogos de vídeo game.
Isso, deixa um monte de ex-colegas seus passando fome. Entendo seu amargor por não ter seguido na carreira artística, mas entenda: não fossem seus olhos azuis, jamais teria tido uma oportunidade na TV. Mario Frias, e os quatro milhões na casinha do Renanzinho? Absurdo também? Explica? – indagou Sergio Marone.
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“Dar dinheiro para ex-colega famoso”
Mario Frias rebateu o questionamento de Sergio Marone e disse que o projeto “Casinha Games” visa capacitar jovens no mercado de jogos eletrônicos. Além disso, o aliado de Bolsonaro indicou que não “dará dinheiro para ex-colega famoso.”
Claro, Morango, vou deixar de criar um curso profissionalizante, para capacitar jovens de baixa renda no mercado de trabalho, aprendendo programação, design gráfico, criação de roteiro, produção musical etc., para dar dinheiro para ex-colega famoso – rebateu Mario Frias.
De fato, outros ex-colegas de Mario Frias também já criticaram a falta de ação da Secretaria da Cultura no amparo de artistas que sofreram com a pandemia de coronavírus. Samara Fellipo (que atuou com Frias em Malhação), Patrícia Pillar, Armando Babaioff foram alguns deles.
Mario Frias trabalhou na Globo entre 1996 e 2008. Além de Malhação, o ator também atuou em outras produções como, “Senhora do Destino”, “As Filhas da Mãe” e “O Beijo do Vampiro”. Além disso, Frias também se aventurou em passagens na dramaturgia da Band e Record TV. Já na RedeTV! atuou como apresentador.
Enquanto isso, Sergio Marone estreou na Globo em 2001, em Estrela Guia. Na sequência trabalhou nas tramas “O Clone”, “Paraíso Tropical” e “Morde e Assopra”. Em 2015 foi o antagonista de sucesso da novela “Os Dez Mandamentos” da Record TV. Por lá, Marone iniciou sua carreira como apresentador. Por fim, atualmente, Sergio estrela o reality, Mestre da Sabotagem, no SBT.