Reynaldo Gianecchini é detonado após falar sobre seu distanciamento do “mundo gay”: “Achava estranho”
Reynaldo Gianecchini participou do Conversa com Bial essa semana, e algumas de suas falas não soaram bem ao público LGBTQIA+
A sexualidade de Reynaldo Gianecchini ainda segue “dando pano para manga” na mídia. Aos 50 anos, o ator afirma ter a sexualidade fluída. Todavia, suas falas causaram críticas e controvérsias na comunidade LGBTQIA+.
Acontece que o ex-marido de Marília Gabriela deu uma entrevista ao programa Conversa com Bial, na última terça-feira, 11.
Por lá, Gianecchini falou sobre sua peça: A Herança. A produção aborda a temática gay e dessa forma, o ator afirmou que teve que se aprofundar no “universo gay” para assim entender melhor a luta da comunidade.
Vem saber mais sobre esse bafafá.
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Reynaldo Gianecchini e a “comunidade gay”
No Conversa com Bial, Reynaldo Gianecchini afirmou que nunca teve o costume de frequentar “lugares gays”. Assim sendo, o ator precisou pesquisar muito sobre o assunto para falar com mais propriedade na peça que faz com Bruno Fagundes.
“Sempre fui muito simpatizante, e eu mesmo já falei que a minha sexualidade é fluida, eu circulo muito bem ali, mas nunca me adentrei, no sentido assim, nunca fui frequentador de bares gays, boates.
E não por nada, talvez eu não me via ali, escrito na testa, ‘sou gay’, sempre me achei amplo e aí achava estranho estar num lugar que todo mundo tava aparecendo na testa”- disse Reynaldo Gianecchini à Bial.
Dessa forma, o ator contou que teve que expandir seu repertório para o espetáculo.
“Precisei passar por esse processo na peça, eu queria abrir a minha mente, ver tudo dessa comunidade. Aprendi muito. Como é importante essa comunidade ter que se afirmar, ter a sua identidade. Eles tiveram que lutar para sobreviver. Não é à toa que tem uma Parada Gay“- disse Gianecchini.
Assim que a entrevista foi para o ar, internautas criticaram a fala de Reynaldo Gianecchini, como se ele não pertencesse a comunidade LGBTQIA+.
“Entrevista vergonhosa”
“Que entrevista vergonhosa que você deu no Bial falando sobre a comunidade LGBT, a qual você diz não pertencer, mas que sempre te acolheu, hein. Papelão!. Ah, e sobre dizer que nunca frequentou lugares LGBT…
Eu pessoalmente te vi na The Week (famosa boate gay de SP e RJ), na festa Gambiarra, no after do Cirque du Solei, na Marina da Gloria. Sempre bem soltinho e feliz em estar nesses lugares. Que discurso hipócrita. Decepção e pavor. Não se sinta mesmo parte de nossa comunidade, não. Não merecemos pessoas com o seu discurso como representantes!”– disse uma internauta no Twitter.
De maneira idêntica, outra pessoa afirmou que Reynaldo Gianecchini deveria cuidar de suas repressões sexuais em terapia.
“Está na hora de fazer uma boa terapia para entender melhor suas questões de sexualidade. Não é preciso gostar de balada e nem de frequentar a Parada para ser gay. Vamos evoluir para evitar usar a mídia de forma errada e acabar reforçando estereótipos que não condizem com a realidade” – afirmou outro usuário da rede.
Reynaldo Gianecchini se explica
Como resultado, após todo o bafafá ao falar da comunidade gay em terceira pessoa, Reynaldo Gianecchini foi as redes sociais se explicar melhor.
“Eu sempre falei que no mínimo eu sou simpatizante (…) “Já tenho exposto, dentro do possível, da minha sexualidade fluida, já falei, enfim, bastante na minha vida. Eu acho que estavam bem implícito, eu não fico olhando de longe, eu sou parte daquilo”– disse Reynaldo no Instagram.
Quanto as suas falas de não frequentar lugares gays, Reynaldo disse: “O que eu estava querendo dizer ali é que a comunidade gay, com todas as suas características, com as suas identidades, eu demorei um tempo para me adentrar”.
Segundo Gianecchini, o medo e represarias foram algumas das causas dele não integrar a comunidade gay.
“Aí foi um relato pessoal meu, de demora, por medo, expus até uma fragilidade minha, que eu nunca fui frequentador dessa comunidade por medo. Medo, de estar escrito na minha testa medo de ser atacado, uma história bem como no Brasil. Muitas pessoas podem se identificar comigo”.
Por fim, o ator afirmou que não quis desmerecer ninguém, tampouco dizer que não faz parte do movimento LGBTQIA+
“Eu super pertenço. A minha história veio aos pouquinhos. Eu fui muito honesto ao falar isso. Jamais quis desmerecer ninguém, nunca quis que ninguém ficasse ofendido”– afirmou o ator.
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Assim sendo, veja a entrevista que rolou na última terça-feira, no Conversa com Bial:
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