Qual a história do filme, Ainda Estou Aqui? Fernanda Torres e equipe são aplaudidos de pé em Festival de Veneza
Produção da Globoplay estrelada por Fernanda Torres e dirigida por Walter Salles pode representar o Brasil no Oscar 2025
De fato, nos últimos meses, Fernanda Torres tem circulado bastante na mídia. Isso porque, o nome da atriz é dos mais cotados para interpretar a vilã, Odete Roitman, no remake de Vale Tudo. Dessa forma, a atriz confirmou que houve, sim, uma sondagem da produção da novela. No entanto, seu foco no momento é divulgar o filme, Ainda Estou Aqui, de Walter Salles.
O filme tem causado uma ótima impressão nos festivais internacionais. No último domingo, 1, Ainda Estou Aqui foi aplaudido de pé, por 10 minutos no Festival Internacional de Cinema de Veneza, o mais antigo do mundo. Como resultado, as perspectivas são de que o longa represente o Brasil na corrida pelo o Oscar 2025, e com chances de vencer em várias categorias. Vem saber mais sobre a produção.
- Veja também – Fernanda Torres abre o jogo sobre viver Odete Roitman no remake de Vale Tudo: “Fui sondada”
Qual a mensagem que o filme Ainda Estou Aqui quer passar?
Ainda Estou Aqui é um filme baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva. O autor narra a jornada de sua mãe, que viveu a solidão de longas buscas pelo seu pai, Rubens Paiva. Ruben Paiva foi deputado cassado depois do golpe de 1964, que nunca entrou na luta armada. Um dia, militares invadiram a sua casa e o levaram de sua família.
Como resultado, Eunice Paiva passou 40 anos de sua vida na busca pela verdade sobre o marido desaparecido. Nos papéis principais do longa estão: Fernanda Torres como Eunice e Selton Mello, como Rubens Paiva. Segundo o ator, Mello, o filme é necessário nos dias de hoje.
“Assistir ao filme pronto é sempre muito comovente, mas também comovente pelo fato de lembrar, ou relembrar, o que já fomos, né? E foi terrível, né? Foi terrível e acho que é um filme, portanto, necessário”– disse o ator.
“Essa mulher se reinventa. E assim como o Brasil através da Justiça e o Brasil através da Constituição e a Eunice através da advocacia, se reinventa e, através da justiça, ela faz o país reconhecer, 26 anos depois, que a família dela sofreu um atentado de estado”– diz Fernanda Torres ao Fantástico.
O elenco do filme ainda conta com: Dan Stulbach, Antonio Saboia, Humberto Carrão, Valentina Herszage, Maeve Jinkings e Fernanda Montenegro.
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O Óscar vem ai?
Nas redes sociais, o público já vê Ainda Estou Aqui trilhando todas as etapas para representar o Brasil na corrida pelo Óscar. E com chances reais de premiação. Isso porque ele reúne diretor e atriz que também levaram o Brasil ao ponto mais perto que já chegamos da estatueta de ouro.
Em 1999, Fernanda Montenegro foi indicada ao prêmio de melhor atriz por sua atuação em Central do Brasil e Walter Salles por melhor longa estrangeiro. Na categoria melhor atriz, Fernanda disputava com grandes nomes como: Cate Blanchett, Meryl Streep, Emily Watson e Gwyneth Paltrow. No entanto, a menos cotada para o prêmio acabou levando a estatueta: Gwyneth Paltrow por sua atuação em Shakespeare Apaixonado.
Até hoje há muita polêmica, pois Fernanda Montenegro, de fato, era a favorita ao prêmio. Já na categoria melhor filme internacional, Central do Brasil perdeu para A Vida é Bela, de Roberto Benigni.
Por fim, a imprensa internacional também avalia Ainda Estou Aqui como grandes chances de “reparação histórica” para as “injustiças” de Central do Brasil há 25 anos.
“É uma atuação (de Fernanda Torres) que deve catapultá-la para a corrida pelos prêmios, 25 anos depois de sua mãe Fernanda Montenegro ter sido indicada ao Oscar pelo filme de sucesso de Salles, ‘Central do Brasil'”- escreveu o Deadline.
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