Por que Tata Werneck e Cauã Reymond viraram alvos de investigação em CPI?
Após emprestarem suas imagens para empresa Atlas Quantum, em 2018, Tata Werneck, Cauã Reymond e Marcelo Tas viraram alvos de CPI
Nas últimas horas o mundo do entretenimento nacional recebeu uma notícia que caiu como uma bomba: Tata Werneck e Cauã Reymond serão alvos de investigação em CPI. De acordo com as informações, as estrelas de Terra e Paixão, da Globo, são suspeitos de envolvimento num esquema de pirâmide.
Dessa forma, a Comissão Parlamentar de Inquérito aprovou a quebra de sigilo bancário dos atores Cauã Raymond e Tatá Werneck, além do apresentador Marcelo Tas. A decisão foi tomada na última quarta-feira, 23. Vem saber mais sobre essa polêmica.
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Tata Werneck, Cauã Reymond e Marcelo Tas investigados
Em 2018, Tata Werneck e Cauã Reymond foram contratados como garotos-propaganda da empresa, Atlas Quantum. Na época a marca tinha acabado de ser lançada e trazia como grande inovação um suposto robô de arbitragem, chamado “Quantum”, capaz de realizar compra e venda automática de Bitcoin (BTC) entre diferentes exchanges, sempre com lucro.
Em 2019, o então “robô milagroso”, foi encarado como um contrato de investimento coletivo (CIC). Assim sendo, Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que determinou que a empresa parasse de ofertar sua inovação sob penalidade de multa de R$ 100 mil por dia. Foi então que a Atlas Quantum parou de pagar os resgates dos investidores.
Como resultado, a empresa fundada por Rodrigo Marques dos Santos e Fabrício Spiazzi Sanfelice Cutis, passou a ser alvo de centenas de processos judiciais em todo o Brasil. Com efeito, só em São Paulo, segundo dados do Projudi, são 730 ações civis. Algumas pessoas conseguiram reaver parte do dinheiro. No entanto, boa parte ainda segue com ações contra a empresa.
Tanto Cauã como Tatá e Tás emprestaram suas imagens para falar em nome da empresa na época, validando a “credibilidade” da instituição. Marcelo Tas, inclusive, também perdeu seus investimentos creditados na “Quantum”.
Segundo o UOL, a investigação aponta golpes de mais de R$ 7 bilhões, lesando cerca de 200 mil investidores.
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Defesa dos atores
No YouTube, os vídeos foram apagados, contudo algumas peças de publicidade com Tata Werneck e Cauã Reymond falando sobre a “Quantum” ainda estão disponíveis na página do Facebook da empresa.
“Eu acho que as pessoas vão perceber que é um percurso natural, que elas precisam começar a ter maior controle sobre os seus gastos (…) Eu fiquei interessada por ter o domínio sobre algo que eu luto tanto e sempre lutei tanto para conseguir “- disse a atriz na época do lançamento da empresa.
De maneira idêntica, em 2018, Tata Werneck e Cauã Reymond também participaram da live, “Desafio Investidores” para impulsionar os produtos ofertados pela “Quantum”.
Os dois atores da Globo chegaram a ser convocados para a comissão, mas não compareceram em reuniões após conseguirem habeas corpus emitido pelo Supremo Tribunal Federal.
“Tatá Werneck, por seus advogados Maíra Fernandes, Guilherme Furniel e Ricardo Brajterman, afirma que recebe com profunda indignação a ordem de quebra de sigilo, pois não praticou crime algum (…)
Apenas participou de campanha publicitária, cinco anos atrás, quando a empresa era considerada sólida em seu mercado. Como artista, ela jamais poderia prever que a empresa se envolveria em fraudes anos depois”– disse os advogados da atriz.
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Por fim, Cauã Reymond e Marcelo Tas ainda não se manifestaram publicamente sobre o caso.