O SBT lançou no começo de 2022 uma campanha contra a LGBTfobia. Artistas da emissora aparecem em vídeo falando sobre a importância do respeito e tolerância.
Uma das estrelas da campanha é Patrícia Abravanel, que enfatiza que discriminação é crime.
No entanto, isso esbarra em uma polêmica com a apresentadora, que em junho de 2021 pedia que a comunidade LGBTQIA+ tivesse mais compreensão.
Na campanha do SBT, Patrícia Abravanel pede respeito
Agora, na campanha contra o preconceito divulgado pelo SBT, Patrícia Abravanel apresenta um discurso diferente do dito por ela no ano passado.
“Há 15 anos, o Brasil é o país que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo”, diz Patricia no começo do vídeo.
“LGBTfobia é crime. E a gente contribui com isso sempre que nos omitimos. Quando propagamos discursos de ódio, quando ofendemos a luta de tantas pessoas, quando não respeitamos os direitos do outro. Sabendo dessa realidade, precisamos nos unir e buscar a transformação. E ela começa em cada um de nós. A família SBT quer evoluir junto com você. E aí, você vem?”, continua o texto lido pelo elenco do SBT.
Além de Patrícia, estrelam a campanha outros funcionários do SBT, como Jaqueline Libera (analista de Recursos Humanos), Cristiane Candido (diretora de Figurino), Murilo Daros (assistente de Design), Soraya Camargo (figurinista) e Otávio Martins, que também atuou em As Aventuras de Poliana.
Ademais, os apresentadores Luiz Alano (Arena SBT), Chris Flores (Fofocalizando), Gabriel Cartolano (Fofocalizando e Vem Pra Cá), Celso Portiolli (Domingo Legal) e Eliana Michaelichen (Programa Eliana) também aparecem na campanha.
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Patrícia Abravanel foi processada por LGBTfobia
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Em setembro de 2021, poucos meses após seus comentários polêmicos no Vem Pra Cá, Patrícia Abravanel foi processada pelo Governo de São Paulo e pela Secretaria da Justiça por LGBTQIA+fobia.
Ademais, Patrícia Abravanel e o SBT responderam por discriminação na TV depois que ela disse em seu programa que têm o direito de serem intolerantes com membros da comunidade LGBTQIA+, por terem sido criados por pais conservadores.
“Nós, que fomos educados com pais mais conservadores, estamos aprendendo, se (sic) abrindo. Mas acho que também é um direito [ser intolerante]. As pessoas deviam respeitar [a intolerância]. Por que não concordar em discordar? A gente pode ter opiniões diferentes, mas tudo bem”, disse a também apresentadora.
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