O que Gusttavo Lima tem a ver com a operação policial que prendeu Deolane Bezerra?
Avião em nome da empresa de Gusttavo Lima foi apreendido pela Polícia Civil de SP na mesma operação que prendeu Deolane Bezerra
Uma grande operação policial deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco agitou a mídia ao longo da última quarta-feira, 04. Com ela foram emitidos 19 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão, em 5 estados. Dessa forma, a Operação Integration visa coibir crimes de lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais.
Como resultado, a polícia conseguiu o bloqueio de ativos financeiros superiores a R$ 2 bilhões dos alvos da ação policial. O nome mais conhecido entre os investigados é o da advogada Deolane Bezerra. Ela e sua mãe foram presas em Recife, Pernambuco, enquanto aproveitavam uma viagem para visitar familiares. Mas o nome de Gusttavo Lima também acabou citado durante a operação. Vem entender o motivos.
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O que aconteceu com Gusttavo Lima?
Durante a operação Integration, a polícia também apreendeu alguns bens dos nomes dos envolvidos (pessoas físicas e jurídicas). Segundo a irmã de Deolane, enquanto a advogada era presa em Recife, a polícia de São Paulo também entrou em sua casa, em Barueri (SP) e apreendeu joias, dinheiro um carro importado da influencer.
No mesmo momento, Polícia Civil de São Paulo apreendeu um avião que pertence à empresa do sertanejo, Gusttavo Lima. No instante da ação da polícia, a aeronave de prefixo PR-TEN, passava por uma manutenção no aeroporto de Jundiaí (SP).
De acordo com as informações da CNN, o avião pertence à empresa Balada Eventos (de Gusttavo Lima). No entanto, a operação da aeronave é de responsabilidade da empresa, J.M.J Participações. Com efeito, o advogado, Cláudio Bessas, que representa a Balada Eventos, enviou uma nota à CNN informando que o avião foi vendido “por meio contrato de compra e venda, devidamente registrado junto ao RAB-ANAC para a empresa J.M.J Participações”.
O avião Cessna 560XLS comporta até 9 passageiros e atua em serviços aéreos privados, não podendo operar táxi aéreo, segundo registro na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Ainda segundo dados da Anac, o registro do avião tem “situação normal.
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Qual seria a participação de Deolane nos crimes?
Segundo informações do G1, até o momento a polícia não especificou qual seria a participação de cada envolvido no esquema de lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais. Um dos advogados de Deolane entrou com o pedido de habeas corpus.
Segundo a defesa da influencer, a prisão de Deolane “causa danos irreparáveis à sua imagem, reputação e ao exercício de sua profissão”. Contudo, o juiz Claudio Jean Nogueira Virgínio negou o habeas corpus, afirmando que o pedido não cabe neste caso. Segundo o UOL, um outro pedido de habeas corpus em andamento na 4ª Câmara Criminal e, por isso, o juiz repassou a decisão a essa câmara. A influencer está presa em uma cela separada por motivos de segurança.
Em depoimento à polícia, Deolane confirmou que comprou um carro de luxo do dono da Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho. De fato, segundo investigações, o veículo, de modelo Lamborghini Urus Performante, foi adquirido em 2023 por R$ 3,85 milhões.
A polícia no entanto quer apurar, em outro processo, a transação da compra e venda, à vista, de dois carros de luxo no ano passado, os dois juntos no valor de R$ 8 milhões. Isso nas contas de pessoa física e jurídica de, Darwin Henrique, sócio da Esportes da Sorte. Segundo os investigadores, tais transações geraram “indícios da perpetração de lavagem de dinheiro”.
Em depoimento, Deolane informou ainda que manteve o vínculo com a empresa somente até maio deste ano.
Por fim, veja mais sobre o caso: