Vocês sabem que a Angélica começou a carreira ainda criança, com apenas 6 anos de idade no programa do Chacrinha. Dessa forma, aos 12 anos, a loira já comandava um programa na extinta, TV Manchete. De maneira idêntica, a carreira musical da estrela, também teve início muito cedo. Após fazer sucesso com a banda formada por ela, Rodrigo Faro e Ticiane Pinheiro, Angélica logo seguiu carreira solo, também na música.
O sucesso “Vou de Taxi” estourou em todo o Brasil. Assim sendo, Angélica conseguiu destaque até na Globo, gravando clipe para o Fantástico e participando do Faustão e Xuxa. No entanto, toda essa badalação na mídia, trouxe um episódio triste para a esposa de Luciano Huck.
Após mais de trinta anos, Angélica decidiu abrir se coração e contar uma passagem tenebrosa em sua vida. De acordo com a apresentadora, ela sofreu abuso sexual. Isso foi bem no início de sua carreira, quando estava cantando “Vou de Taxi” no Brasil, bem como no exterior.
Vem saber como esse fato triste e revoltante marcou a vida da contratada da HBO.
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“Uma violência que eu sofri”, diz Angélica
Um entrevista de Angélica ao portal Mina Bem-Estar está repercutindo bastante. Isso porque a apresentadora decidiu compartilhar uma história triste e traumatizante, nunca antes contada. A artista disse para Luciana Temer que já sofreu assédio sexual, ainda na adolescência.
“Vou contar uma história aqui… Foi uma violência que eu sofri, não foi um abuso. Mas foi uma violência sexual, uma violência contra a minha pessoa. Eu nunca tinha falado” – iniciou a mãe de Eva, Joaquim e Benício.
No final dos anos 80, Angélica foi até Paris, na França, participar de um festival de música. Para quem não sabe, a música “Vou de Taxi” é uma versão de um sucesso francês, e por isso a loira foi convidada. O assédio, no entanto, ocorreu no país durante uma sessão de fotos para divulgação.
“Era um grupo de jovens, de homens, meninos. O fotógrafo falou: ‘fica aqui do lado dela pra fazer foto’. E aí vieram aqueles meninos todos e quando o fotógrafo falou que era uma brasileira, cantora do Brasil, eles foram chegando perto de mim e se esfregando” – lembrou Angélica.
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“Passou a mão na minha bund#”
O fato foi tão marcante, que Angélica ainda lembra da sequência de horrores que passou. À diretora do Instituto Liberta, Luciana Temer, Angélica seguiu a história.
“Um dos meninos ficou passando a mão na minha bunda. Passando a mão em mim inteira. Eu estava atrás de um táxi, ninguém estava vendo e eu não fiz nada. Fiquei petrificada.
Eu estava num outro país, eles falando entre eles uma língua que eu não conseguia entender… Eu estava ali, sendo violentada por dois, três meninos, que ficaram passando a mão em mim. Ninguém viu, eu sabia e eu não tive reação nenhuma, não fiz nada”– lamentou Angélica.
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Repercussão
De fato, após a repercussão do relato, Angélica usou as redes sociais para incentivar meninas e mulheres para que denuncie qualquer tipo de abuso: “Relatei o abuso que sofri quando era menor de idade, por volta dos meus 14 e 15 anos realizando um trabalho fora do país. Até hoje me pergunto o motivo de ter ficado tanto tempo em silêncio, minimizando uma dor terrível. Hoje, com meu amadurecimento consegui ter voz e forças para relatar sobre o ocorrido”.
Na sequência, Angélica falou sobre o projeto que ampara pessoas que sofreram esse tipo de abuso: “Convido vocês, que sofreram qualquer tipo de abuso/assédio, a me mandarem seus relatos através do meu direct, em formato anônimo ou se identificando. Eu vou recontar sua história, vamos quebrar esse silêncio. Juntas somos sempre mais fortes.”
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Por fim, confira na íntegra a entrevista onde Angélica, Grazi Massafera e Ingrid Guimarães falam sobre a campanha: