Na manhã desta quinta-feira (29), o cantor e apresentador Netinho de Paula teve os bens penhorados pelo Tribunal de Justiça de São Paulo por dois processos de danos morais e improbidade administrativa. Em segredo de justiça, o caso iniciou em 2003 e somente 20 anos depois teve seu desfecho.
O primeiro processo foi por dano moral. Na época, o apresentador do programa “Domingo da Gente” teria dito que a participante Maria das Graças Cunha deveria doar um rim para a irmã, apesar de não querer. Além disso, a mulher perdeu o emprego e não pôde realizar o concurso que estava inscrita.
De acordo com a justiça, Netinho deveria a pagar R$ 15 mil em reparação a vítima, mas nunca houve o pagamento e tem atualização monetária. Mas com a falta de honrar os compromissos financeiros, o poder público afirmou que os bens penhorados seriam quaisquer ativos, como consórcios, títulos de capitalização ou seguros de vida.
Netinho recebeu processo por improbidade administrativa
Após estar como Vereador na cidade de São Paulo, o mandato do cantor e apresentador ocorreu entre 2009 e 2012, mas recebeu processo por improbidade administrativa e o valor na justiça atinge a casa dos R$ 193 mil, assim, também tem os bens penhorados.
Ou seja, são duas dívidas ativas e a última, que teve solicitação judicial no dia 20 de junho, é referente a possíveis “notas frias”. Vale lembrar que na época estava como Vereador do PCdoB (Partido Comunista do Brasil). Em sequência, foi secretário municipal da Promoção da Igualdade Racial durante o governo de Fernando Haddad.
Desde então, Netinho de Paula não se pronunciou sobre o caso. Entretanto, a vítima Maria das Graças Cunha ainda espera receber pouco mais de 15 mil reais do processo iniciado em 2003. Contudo, todos os bens do cantor e apresentador estão “presos”.
Ex-repórter do Pânico apanhou do apresentador
Um dos principais eventos que visa enaltecer afro-brasileiros com contribuições notáveis é o Troféu Raça Negra. A primeira premiação ocorreu em novembro de 2005 e um dos convidados era Netinho de Paula. No período, o Pânico na TV estava em alta e a agressão ocorreu durante a gravação da matéria do programa humorístico.
Os atores que faziam parte da matéria era o humorista Wellington Muniz, popularmente conhecido pelo apelido Ceará, estava trajado de Silvio Santos, e ao seu lado, o fiel escudeiro Rodrigo Scarpa, apelidado de ‘Repórter Vesgo’.
Em entrevista ao Podcast “Inteligência Ltda”, apresentado por Rogério Vilela, Netinho contou que nunca gostou da brincadeiras do programa. “Fiquei com aquilo na cabeça (sobre as piadas de Vesgo) e falei ‘um dia esse cara vai vir em uma hora errada e isso não vai dar certo’. Foi dito e feito, um ano depois ele apareceu, pedi para ele parar umas três vezes e dei um, mas não pegou do jeito certo”, afirmou.
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