Leandro Lehart tem recurso negado pela justiça em caso de estupro em 2019: “Defecou na minha boca”
Rita de Cássia Corrêa contou, em 2022, que Leandro Lehart a violentou, defecou em seu rosto e a prendeu no banheiro de sua casa
De acordo com as informações publicadas no G1, Leandro Lehart teve seu pedido de recurso rejeitado pela justiça. O cantor é acusado de estupro e cárcere privado de uma mulher, em 2019. No ano passado, o caso veio à tona através de uma matéria exibida no Fantástico, da Globo.
Rita de Cássia Corrêa contou que conheceu o vocalista do Art Popular através de uma rede social. Por tocar piano, Leandro a convidou para conhecer sua casa e seu estúdio numa área nobre da zona Norte de São Paulo. Contudo, após alguns encontros, Leandro usou a força para ter relações com Rita. Ela o acusa o cantor de ter defecado em sua boca e também se masturbado com a situação.
O que aconteceu com Leandro Leahart?
Agora, A 13ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo rejeitou o recurso apresentado pelo cantor, Leandro Lehart. Assim sendo, o cantor segue com a condenação de nove anos, sete meses e seis dias de prisão, em regime fechado, sob acusação de estupro e cárcere privado.
Cabe ressaltar que a primeira condenação, segundo o G1, aconteceu em setembro de 2022, quando então, a defesa de Leandro entrou com recurso. Com efeito, Leahrt não teve a prisão decretada, mas poderá ser preso quando o caso for considerado trânsito em julgado, ou seja, quando não puder mais recorrer das decisões.
Na época, após a acusações, Rita de Cássia perdeu seu emprego como supervisora de venda de tickets para o metrô. Ela também tentou tirar a própria vida. Segundo matéria do Fantástico, meses depois, Leandro voltou a entrar em contato com a vítima e lhe fez alguns depósitos bancários: um de R$900 e outro de R$300.
Em juízo, uma médica psiquiatra que atendeu a vítima por três vezes afirmou que não teve dúvida em diagnosticá-la com estresse pós-traumático.
“Em nenhum momento o réu diz, nos diálogos com a vítima, algo como: ‘pensei que você estava gostando, ou: ‘tinha entendido que você queria’. Pelo contrário, ele deixa claro que fez o que ela evidentemente não queria. Também não cola o argumento de que teria falado coisas que ela queria ouvir para evitar-lhe o suicídio. Não é o que extraímos dos diálogos, afinal ele fala em confissão, em autocrítica, em assumir o erro, em pedir perdão, em ter vergonha do que havia feito, em assumir a responsabilidade”- diz a decisão do Juiz que manteve a condenação do músico.
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O que diz os envolvidos?
Ainda segundo matéria do G1, a defesa de Leandro Lehart enviou uma nota para a reportagem: “Em que pese voto do Relator absolvendo Leandro Lehart, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, por maioria, manteve a sentença de primeira instância. Os autos permanecem em segredo de justiça. A defesa segue certa da inocência e recorrerá, confiante de que a verdade será restabelecida, a tempo e modo, pelo Poder Judiciário”- disse o advogado, Davi Tangerino.
De maneira idêntica, a Gabriela Manssur, advogada da vítima, afirmou que o poder judiciário está mais atento às causas de violência contra a mulher.
“Bem como comprova que, a partir do momento em que a vítima diz não, qualquer conduta a partir dessa recusa, é estupro! O recado é para que as mulheres confiem na Justiça, pois agora temos uma condenação a uma pena de 9 anos e 7 meses pelos crimes de estupro e cárcere privado, a ser cumprida em regime fechado, confirmada por um Tribunal Superior, sobre fatos que denotaram subjugação e crueldade contra uma mulher. Aliás, ele deveria estar preso.”
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