Um dos principais times do futebol brasileiro é, sem dúvidas, o Athletico Paranaense. Dito isso, o Furacão conta com uma nova jóia em sua categoria de base, mais precisamente no sub-13, que é o goleiro Bruninho. O nome pode não ser conhecido por muitos, mas seu pai é o ex-goleiro Bruno que foi condenado a 22 anos e três meses de prisão por ter ocultado o cadáver, e sequestrado a mãe do jovem defensor, Eliza Samúdio.
No clube paranaense desde 2022, Bruninho não pode ter contrato “não profissional” com o clube, devido sua idade. Ou seja, neste momento tem direito à assinar como atleta amador, porém, a equipe ainda não teve interesse. Entretanto, em 2024 terá autorização jurídica para assinar e ter vínculo de forma não profissional, que basicamente é com jogadores que são menores de 18 anos e não direito de firmar acordos profissionalmente.
Atualmente, o jovem goleiro está disputando o Sul-Brasileiro BG Prime, conhecido torneio de base que envolve clubes do sul do Brasil. Dessa forma, o Athletico está no Grupo B, ao lado de Juventude, Camboriú, Brusque e Maccari-SC. A competição envolve mais de cinco mil atletas entre o sub-10 e o sub-17.
Assassinato de Eliza Samúdio e prisão de Bruno
Após ser condenado por mais de 22 anos de prisão, por estar envolvido no assassinato de Eliza Samúdio, o ex-goleiro Bruno está em regime semiaberto desde 2018 e recebeu liberdade condicional em janeiro deste ano. Na ocasião, jogava no Flamengo, mas foi encarceirado.
Em 2010, Eliza Samudio era namorada do ex-camisa 1, desapareceu aos 25 anos e nunca teve o corpo encontrado. Na época, seu companheiro era titular do Rubro-negro e chocou todos os companheiros ao descobrirem o crime.
Internautas se revoltam com Bruno após dívida de pensão
Apesar de ter conhecimento desde o nascimento de Bruninho, o ex-goleiro Bruno não ajuda na pensão e, atualmente, quem custeia os gastos do jovem jogador é a avó Sônia. Entretanto, Bruno não paga o compromisso com o filho desde setembro de 2022.
Opinião: Bruninho merece compaixão e suporte emocional
Com a chegada de Bruninho no Athletico e pedir para retirar seu nome para não ter vínculo com o pai, o caso ganhou repercussão e a Terapeuta Camila Custodio, do Consultório Emocional e colunista Fashion Bubbles, emite sua opinião .
A história do goleiro Bruno é extremamente trágica e controversa, envolvendo o assassinato de sua ex-namorada e mãe de seu filho, Eliza Samudio, em 2010. O fato de seu filho, que carrega consigo, além do mesmo nome do pai, a história da morte da mãe, escolher seguir os mesmos passos que o pai, pode gerar sentimentos conflitantes em muitas pessoas.
Para alguns, a escolha do filho de Bruno pode ser uma forma de honrar a memória da mãe e também de seguir o legado do pai, seu genitor. Poderia ser uma forma de superar as dificuldades e traumas associados à história de sua família e transformar a memória da tragédia em uma motivação para alcançar seus objetivos.
Afinal, Bruninho é mais um dos meninos que sonha com a carreira de jogador de futebol como tantos outros no Brasil e no exterior.
Porém os sonhos de infância, para além dessa tragédia não devem ser negados, muito menos seu talento e aptidão para o esporte. No entanto, para muitos outros, a escolha do filho de Bruno pode ser vista como perturbadora e preocupante, principalmente por causa da história de violência dos seus pais.
Bruninho pode sofrer ataques por ser filho de condenado
As pessoas podem se perguntar se o filho está ciente da extensão dos crimes cometidos pelo pai e quais são as implicações emocionais e psicológicas de seguir os mesmos passos.
E essa é uma preocupação relevante já que o próprio Bruninho, revelou anteriormente que se sente ameaçado pela liberdade condicional do pai e que desejaria a prisão perpétua dele, ao qual ele cresceu completamente sem contato e desde o final do ano passado não recebe sequer a pensão alimentícia.
É preciso um bom suporte psicossocial para os possiveis problemas que ele pode enfrentar pela frente como a discriminação, julgamento alheio, a comparação com o próprio pai, além de lidar com a culpa e a vergonha associadas ao nome de sua família, isso por si só já é bastante traumático.
Bruninho nesse momento merece compaixão e ter sua escolha respeitada enquanto ela fizer sentido, afinal ele ainda é um adolescente e pode refazer e escrever sua própria história independente do passado de sua família.
Bruno tentou voltar a jogar futebol
A prisão de Bruno Souza não impediu seu desejo de voltar à atuar no futebol profissional. O primeiro contato que ficou próximo de acontecer o retorno do ex-camisa 1 aos gramados foi em abril de 2017. Na ocasião, o goleiro fechou contrato com o Boa Esporte, de Minas Gerais, porém, a pressão da torcida e patrocinadores fez a equipe mineira desistir.
Além do Boa, outras equipes profissionais tentaram a contratação, mas houve resistência dos investidores. Recentemente, o arqueiro disputou a “Liga dos Campeões”, torneio de várzea em São Paulo, com o Orion FC. Os próximos passos do defensor é iniciar sua carreira de coach esportivo, com enfoque no desenvolvimento mental para atletas.
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