Quando a Netflix lançou o documentário “Anitta – Made in Honório”, alguns momentos dos episódios repercutiram pela Internet. Um deles foi o encontro da cantora com uma fã idosa, a dona Maria Ilza de Azevedo, que invadiu a casa da musa para entregar um presente a ela, conforme mostra o vídeo. A idosa entrou por uma falha na segurança, o que deixou a artista furiosa com sua equipe.
Dona Maria Ilza, no que lhe concerne, entrou com uma ação judicial contra a cantora e também a plataforma Netflix. Os advogados da fã idosa alegam que ela estava tratando da Covid-19 internada em um hospital, quando sua cena do documentário viralizou.
De acordo com a defesa da senhora, Maria Ilsa recebia ligações dos familiares zombando de sua participação na série e alguns, inclusive, chegaram a questionar sua sanidade mental.
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Defesa da fã de Anitta conta mais detalhes
A defesa de dona Maria Ilsa alega que o documentário passa a intenção de invasão, como se a fã idosa tivesse
entrado no local sem autorização da cantora. Com isso, ridicularizando a imagem da senhora, como se ela fosse uma intrusa.
“Para piorar, a atitude nefasta, covarde, mesquinha, das rés (Anitta e Netflix) acaba criando um mal-estar na equipe de produção, que discute uma suposta falha na segurança em relação à presença da Autora (Maria Ilza)”, diz trecho dos argumentos apresentados, que ainda afirma que a idosa não teve o direito de autorizar o uso de sua imagem.
No hospital, tratando a Covid-19, a fã de Anitta tornou-se atração e motivo de gargalhadas, o que causou um abalo psicológico na senhora, justamente em um momento de atenção devido à internação, alegam os advogados.
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Dona Ilza desiste de ação
Apesar dos fatos, o juiz decidiu, no dia 18 de dezembro, que não haviam motivos para a apreciação da ação em caráter urgente. Além disso, o pedido de retirada do documentário do ar foi negado.
Sendo assim, no dia 24 de dezembro, a fã idosa de Anitta resolveu desistir da ação, alegando “um erro material na qualificação da autora, pois seu endereço encontra-se localizado na cidade de Macaé.” Mas, mesmo com a desistência, a ação ainda não foi extinta.
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