Caso Daniel Alves – após acusação de estupro e prisão, marcas rompem parceria com o jogador

O caso Daniel Alves segue movimentado a mídia em torno da acusação de estupro contra uma jovem de 23 anos. O crime aconteceu em dezembro de 2022, e o jogador está preso desde 20 janeiro desse ano.

A prisão é preventiva, uma vez que uma juíza espanhola alegou risco de fuga do jogador que poderia sair do país a qualquer momento.

Na última sexta-feira, 04, novas testemunhas foram convocadas para dar depoimento sobre o caso. A defesa de Daniel Alves pede à justiça para que o jogador responda a acusação em liberdade usando uma tornozeleira eletrônica.

Todavia, o pedido ainda não foi acatado pela justiça espanhola.

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Marcas rompem com Daniel Alves

Enquanto o jogador segue tentando provar que não houve violência sexual, patrocinadores e parceiros comerciais de Daniel Alves vão rompendo o contrato.

De acordo com as informações do UOL, a a Hygia Saúde rescindiu o contrato com o lateral por entender que um de seus pilares como empresa é a valorização da mulher. De maneira idêntica, a 1xBet se manifestou um dia antes e anunciou “uma pausa” na parceria com o jogador.

Daniel Alves também trabalhava com a marca de roupas íntimas, Ethika. Contudo, diante do escândalo, a empresa também rompeu os laços com o jogador.

Mais rápido ainda foi a movimentação do clube, Pumas. No dia 24 de janeiro, quando Daniel foi preso, o time mexicano reincidiu o contrato com o atleta. O clube também deu início a uma ação milionária contra Alves.

Segundo o UOL o time mexicano ao qual Daniel estava jogado cobra uma indenização de R$ 25 milhões por descumprimento de cláusulas do contrato.

Enquanto isso, a imprensa espanhola afirma que a esposa de Daniel Alves, Joana Sanz pretende entrar com um pedido de divórcio através de seus advogados. A notícia foi dada no Programa de Ana Rosa, do canal Telecinco.

Todavia, a própria Joana negou que essa informação seja verdadeira. Desde sua prisão, em 20 de janeiro, Daniel Alves só conversou com Joana apenas uma vez e pelo telefone. Segundo informações, o jogador não quer que sua esposa vá à penitenciária.

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Par de tênis pode ser peça chave do crime

Mais desdobramentos estão acontecendo em torno do caso Daniel Alves. Agora, as partes de acusação e defesa focam em um par de tênis que pode determinar se o crime aconteceu ou não.

Segundo informações do jornal espanhol “La Vanguardia” e publicadas pelo GE, imagens do local poderão ajudar nas investigações.

Todavia, nas tais imagens, Daniel Alves aparece em um ponto cego do vídeo. Ainda sim é possível ver através do reflexo do espelho um par de tênis branco.

“Enquanto a acusação tentará provar que os calçados são do jogador, a defesa tenta usar o elemento para provar que o brasileiro não estava dentro da cabine naquele momento” – afirma o site GE.

Em seu depoimento, a vítima alega que Daniel insistiu para que ela entrasse na cabine. Contudo, a defesa de Daniel que provar que a jovem entrou no local por livre e espontânea vontade, após o jogador.

Ainda segundo o jornal, a defesa também poderá trabalhar a hipótese de que o par de tênis não é de Daniel Alves. Ainda segundo a publicação, a jovem que sofreu o abuso afirma que entrou no local com medo de ser agredida na saída da boate, bem como de colocarem algo em sua bebida.

A defesa de Daniel também vai trabalhar a suposta inconsistência da acusação da vítima de não ter saído do lugar onde estava o jogador.

Por fim, Daniel está preso desde o dia 20 de janeiro, o crime contra a jovem ocorreu em 30 de dezembro.

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