Angélica dispara sua opinião sobre aborto: “Temos que ser práticos nesse assunto”

Angélica Ksyvickis Huck, completou 50 anos no último dia 30 de novembro. A apresentadora fez uma grande festa onde reuniu centenas de artistas em sua casa. De maneira idêntica, a esposa de Luciano Huck também ganhou um série especial no Globoplay, que também está em cartaz no Fantástico e na Globoplay.

Na última segunda-feira, 11, Angélica participou do programa Roda Viva, da TV Cultura. A atração é um dos programas de entrevistas mais tradicionais da TV brasileira. Por lá a loira falou de assuntos sérios como, aborto. De maneira idêntica, Angélica também relatou seus problemas de crise profissional, que passou recentemente.

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Angélica dá sua opinião sobre a legalização do aborto

Sai ano e entra ano, o Brasil segue tratando seus temas polêmicos com mais polêmica ainda. A questão sobre aborto, nesse momento está em análise no STF (Supremo Tribunal Federal). Dessa forma, a convidada do Roda Viva, Angélica foi questionada para dar sua posição ao tema. E ela não fugiu da pergunta.

“Eu sou a favor da mulher ter escolha do seu corpo, ela tem que poder decidir sobre isso. Eu não tenho dúvidas de que sim. A quantidade de meninas que deixam de estudar, que param de trabalhar e por situações extremas também, como de estupro”- disse Angélica no Roda Viva.

De maneira idêntica, a loira também ressaltou que essa é uma decisão única à mulher que não deveria ter interferência religiosa: “É uma decisão que a mulher tem de tomar”. “É importante não misturar religião com isso, temos que ser práticos nesse assunto”.

Em outro momento da entrevista, Angélica também foi questionada sobre o projeto de Luciano Huck em ser o presidente da república. Nesse caso a apresentadora foi indagada como se comportaria como uma primeira dama do Brasil.

“Não sou um ser político como o Luciano é. Eu estaria do lado dele nessa missão, mas eu precisaria de referências”– disse a esposa de Huck.

Angélica citou a saudosa Ruth Cardoso, esposa do ex-presidente, Fernando Henrique, como uma possível inspiração. Todavia ela foi questionada sobre a atual primeira-dama, Janja, que atua diretamente ao lado do presidente.

“Ela é muito criticada por isso, mas acho legal que ela seja participativa, esteja cuidando, defendendo. Isso vale muito, ter uma mulher ativa, onde quer que seja”- disse Angélica.

Crise aos 40

Ainda durante a entrevista ao vivo, Angélica também contou para todos que enfrentou uma séria crise aos 40 anos com síndrome do pânico e perdurou até a menopausa.

“Eu acredito que dos 40 aos 50 foi um período de muita reflexão e angústia para mim. Eu fiquei muito vulnerável ali. Querendo entender o que estava acontecendo comigo, o medo, a síndrome de pânico, o trabalho, tudo. Na vida profissional, familiar, tudo meio bagunçado (…)

Eu acho que a maioria de nós vive isso e quando você vive todo esse fundo do poço, quando você chega aos 50 é só para cima. As dúvidas todas, tudo o que eu sofri, tudo o que eu chorei, todos os momentos angustiantes, que a menopausa ajudou muito nisso pelos hormônios à flor da pele, isso tudo me impulsionou a chegar nos 50 com certezas, com vontade de falar, de vibrar a vida de novo.”

Ademais, Angélica também lembrou das cobranças que recebeu por não integrar mais o casting de uma TV aberta: “Existe esse momento obscuro em que você não vibra nada, você fica meio para baixo. Eu vivo isso, sim, e vivi isso com as pessoas me cobrando estar na televisão, me cobrando fazer coisas, porque eu estive na TV, então, eu tive que viver minhas angústias ouvindo cobranças das outras pessoas. Eu tinha a minha cobrança interna e a cobrança das outras pessoas. Não foi um processo fácil como não é para ninguém. Eu tô muito mais tranquila do que eu estava há 3 anos atrás.”

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Por fim, veja o programa completo: