Parceria entre o Sebrae-SP e a Abit promove cursos gratuitos e formação de grupos entre pequenas fábricas, lojas e oficinas de costura
Quem tem uma pequena loja, fabrica ou oficina de costura deve ficar alerta a uma boa oportunidade de melhorar seus produtos e a gestao do negocio, garantindo maior competitividade no mercado. O Sebrae-SP está investindo num programa para o setor, e tem como meta beneficiar perto de 650 proprietários de micro e pequenas empresas da Capital e na região de Guarulhos.
Batizado de "Os Quatro Cantos da Moda", o programa será desenvolvido em três etapas – primeira já está em operação – e conta com o apoio da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).
ETAPAS
A primeira será uma etapa de relacionamento em que as empresas receberão informações que poderão ser aplicadas rapidamente, na prática. "Vamos trabalhar 28 temas em encontros e palestras, todos gratuitos. Serão informações simples, mas importantes, debatendo assuntos como importância da marca em confecção ou os custos de produção numa pequena oficina de costura".
Durante a segunda fase, entre 2007 e 2008 , serão criados grupos de trabalho por tipo de produtos e aplicadas ações específicas para cada grupo, como confecção de jeans, moda praia, infantil etc.
"O foco, nessa etapa, será fazer treinamentos específicos com empresas, detectando seus problemas práticos e colocando à sua disposição consultorias que ajudem a resolver as dificuldades", diz Barbosa.
Para o terceiro e último ano, ressalta o coordenador do projeto, o que se buscará é a geração de negócios entre as empresas da cadeia produtiva, os grupos e o mercado. Ou seja, será buscada a melhoria no relacionamento entre a indústria de confecção, o comércio varejista e os prestadores de serviços, fazendo uma interligaçõ entre eles e criando um ambiente mais favorável à geração de novos negócios.
NOÇÕES PRÁTICAS
O gerente do escritório regional Capital Leste do Sebrae-SP, Joaquim Batista Xavier Filho, conta que já começaram a ser feitas as primeiras palestras , com temas como gestão de custos nas empresas terceirizadas, conhecidas como facções. "Muitas vezes quem toca esse tipo de empreendimento – geralmente prestadoras de serviço de acabamento de roupas, feitura de barras ou prega de botões – são costureiras que têm pouca noção de como se dá a formação de seus custos. Numa das primeiras palestras na Zona Leste, tivemos a inscrição de 53 pessoas, a maioria mulheres. Elas aprovaram o curso, que servirá para mudanças práticas e imediatas em suas empresas", ressalta.
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