Para compradores estrangeiros, roupas são caras
EVA JOORY COLABORAÇÃO PARA A FOLHA A valorização do real tornou os preços da moda brasileira altos demais para os compradores estrangeiros. “As roupas estão…
EVA JOORY
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A valorização do real tornou os preços da moda brasileira altos demais para os compradores estrangeiros. “As roupas estão muito caras”, disse Hillary Rush, compradora da loja Rush, de Los Angeles, durante a São Paulo Fashion Week.
Ela vende grifes famosas, como Prada e Miu Miu, e algumas marcas brasileiras, como Cris Barros e Maria Bonita Extra. “Porque estas têm preços mais acessíveis”, afirmou. “Compro também moda praia e vestidos com design original.” As compras de Rush não ultrapassaram as 10 peças.
Também para o jornalista americano Mike Kepp, correspondente do prestigioso “WWD”, publicação sobre o mercado de moda, o preço das roupas é principal problema para a exportação da moda brasileira. “O alto valor do real dificulta a compra dos estrangeiros”, disse o jornalista.
Para os que pagam em euros -e não em dólares-, o problema principal é outro: a originalidade. A francesa Biba Folleat, da mutimarca Le Gran Bazar, em Cannes (França), disse que não havia encontrado nada muito diferente no Brasil em termos de moda. “Até agora só comprei acessórios, como sapatos de Francesca Giobbi e bolsas de Serpui Marie. Levo umas 20 peças de cada marca”, afirmou.
O empresário Nabil Houssami, dono da loja Al Houssami, uma multimarca nos moldes da Daslu, em Beirute, contou que veio ao Brasil em busca de “roupas coloridas, feitas a mão e mais sexies”. Ele iria comprar entre 50 e 100 peças. “Não é muito, mas é o suficiente para manter um bom mix na loja.” Entre as peças que compraria, estavam algumas da estilista Tereza Santos.
Vinte compradores estrangeiros vieram à SPFW, a convite da Abest (Associação Brasileira de Estilistas) e da Apex (Agência de Promoção de Exportação e Investimentos).
A semana de moda também trouxe cerca de 70 jornalistas estrangeiros, incluindo fotógrafos e cinegrafistas.
“A moda brasileira já não é mais a bola da vez no mercado mundial. A febre do Brasil já passou”, disse o jornalista canadense Robb Young, correspondente do “International Herald Tribune”.
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