Hering faz revolução sutil em seu clássico
A camiseta Hering acaba de passar por uma das principais modificações de sua história. Aos olhos comuns, o novo modelo parece igual ao antigo. Mas…
A camiseta Hering acaba de passar por uma das principais modificações de sua história. Aos olhos comuns, o novo modelo parece igual ao antigo. Mas não é. O comprimento foi reduzido, bem como as mangas, os ombros e a gola. São mudanças sutis. A gola, por exemplo, foi diminuída em 0,5 cm. O comprimento ficou aproximadamente 1,5 cm menor.
Parece pouco, mas é o suficiente quando se trata deste clássico do vestuário brasileiro. “Sempre atualizamos as peças, mas desta vez foi uma mudança maior, mesmo que pareça pequena. Adequamos as peças ao estilo da época sem desagradar o nosso consumidor, que é muito fiel à camiseta”, diz Karin Hering, gerente de marketing da marca.
As mudanças estão sendo coordenadas desde dezembro do ano passado pela estilista Lila Colzani, ex-Colcci. Elas não atingem apenas as camisetas, mas vários produtos da empresa, que está transformando sua estratégia de negócios: pretende abrir mais lojas e criar mais rotatividade nas coleções.
Lila acompanha ainda a criação da New Basics, a nova linha de básicos femininos e masculinos, em que as camisetas surgem com modelagem mais justas e terão um maior número de cores, inclusive cinza, um hype da temporada. “É uma linha diferenciada, com malhas melhores e acabamentos mais sofisticados, para atingir um público mais sensível à moda”, afirma Karin.
A New Basic já está nas lojas, mas a camiseta clássica remodelada chega no final do mês. Na verdade, não existe apenas uma camiseta clássica, mas duas: a Original e a World T-Shirt. Mais conhecida, a segunda é também a mais vendida por essa empresa de 126 anos e cujo primeiro produto foi justamente um tipo de camiseta.
Os irmãos Herman e Bruno Hering, imigrantes vindos da Alemanha, começaram seu negócio em 1880, em Blumenau, produzindo camisetas para trabalhadores. “Eram como uma espécie de uniforme. A camiseta é o carro-chefe dos negócios, mas também um símbolo de nossa história”, diz Karin.
Fonte: Folha de São Paulo, Última Moda, Alcino Leite.
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