Fashion Clipping

 

O Fashion Clipping é um informativo de moda tão bacana  que o blog recomenda e quem quiser receber é só mandar um e-mail para o endereço abaixo:

fashion@mercadocompetitivo.com.br

 Seguem agumas notícias publicas lá para que sintam o gostinho:

Ainda ouço críticas em relação ao mundo fashion, o que entristece qualquer admirador ou profissional do ramo.  A visão de que o mundo da moda é fútil está mais do que ultrapassada! Se ainda houver céticos de plantão, por favor, tenha na ponta da língua a sua – legítima – defesa.  Se a moda é aquilo que vestimos e, hoje, vestimos aquilo que mostra quem somos, o que parecemos ser num determinado momento ou local, o que nos representa e esta linguagem das roupas fala por nós… Afirmando que a moda é fútil, estaríamos afirmando que somos fúteis!

Não podemos nos esquecer de que o primeiro (!) passo para iniciar todo o processo de criação e desenvolvimento de uma coleção é o estudo, a análise dos próprios anseios das pessoas.  Tudo começa com os olheiros fuçando pelas ruas, pelos guetos, farejando com sensibilidade os nossos (!!) próprios (!!!) desejos futuros.
A moda engloba várias etapas e precisa, como qualquer outra área, de mão-de-obra qualificada.

Moda, como negócio lucrativo que é, vem despertando o interesse das pessoas. No clipping você vai ficar sabendo  de vários cursos criados visando a expansão do setor.  Amadorismos, também responsáveis pelo ar de futilidade que é dado à moda, estão em extinção, dando lugar 'a profissionais capacitados, dispostos a estudar e a se manter atualizados – sempre.

Boa leitura e até a próxima!
Ligia Holanda – Editora

Moda brasileira precisa de alianças no exterior, diz francês
Reuters  
                                                                  25/04/2006
Ref: Moda Brasil – Globalização – Estratégia Comercial – Estilistas

O primeiro painel do dia contou com palestra de Didier Grumbach, presidente da Federação Francesa da Costura, do Prêt-à-Porter dos Costureiros e dos Criadores de Moda. Ele lembrou o quanto o Brasil é adorado no exterior, porém necessita que sua indústria se associe a marcas internacionais através de vínculos contratuais, não de licenças. "Só assim o produto brasileiro será um produto mundial, que é a realidade do mercado atual, globalizado", explica Grumbach e afirma "Paris literalmente não conhece a cara da moda brasileira"

Segundo ele, encontros com empresários norte-americanos e japoneses são freqüentes, mas "nenhum presidente ou diretor de empresa brasileira" passou por seu escritório para debater moda e oportunidades de negócios em seu país.

"É preciso reunir-se… Há oportunidades de encontros sistemáticos para se estabelecer alianças", disse ele durante o evento Marketing Fashion, organizado pela especialista em moda Glória Kalil para discutir por que a moda brasileira é tão comentada pela mídia, mas não consegue vender à altura.

Grumbach disse que se sentia "intimidado" em fazer um julgamento da indústria da moda brasileira, a qual pouco conhecia, mas ressaltou a importância de conversar pessoalmente com representantes do setor no país, para entendê-lo melhor.

Para ele, "jamais tivemos tantas oportunidades como hoje, é preciso conversar cara a cara".

O francês acredita que o Brasil tem uma grande vantagem em relação aos seus compatriotas: "Nunca conheci ninguém que não goste de brasileiros", brincou.

Grumbach vê o estilo nacional como uma interpretação "à Califórnia das coleções européias" e afirma que, apesar de o Brasil não gostar de ser classificado somente por isso, deveria aproveitar melhor tudo o que diz respeito à moda praia.

Além disso, ele acredita ser fundamental que os criadores de moda se dirijam a fóruns internacionais, como Paris, e se unam a companhias globais que os projetem no mundo.

"Um criador de moda que faça um vestido que ninguém põe, não serve para nada", disse.

POLÍTICA DE LONGO PRAZO

Na avaliação do diplomata Rubens Barbosa — moderador da palestra realizada no seminário de dois dias em São Paulo –, empresas de moda brasileiras ainda estão se acostumando a lidar com as regras do mercado externo, depois do longo período em que se focaram somente no próprio país.

"As empresas estão habilitadas a superar os desafios, que são iguais para todas as empresas do mundo", disse.

Paulo Borges, que organiza os desfiles do São Paulo Fashion Week, apontou que há grandes desafios internos para os estilistas brasileiros conseguirem exportar seus produtos. Entre eles estariam a instabilidade cambial, o alto custo dos impostos e uma logística deficiente.

"A cadeia interna é desconectada…a produção, os estilistas e os consumidores", observou. Ele discorda da premissa de que a moda brasileira não vende, mas acha que é essencial uma política de longo prazo no setor para que se possa colher mais frutos.

Cifras dos organizadores do evento mostram que, nos três primeiros meses deste ano, as importações do setor de vestuário ultrapassaram em 22 milhões de dólares as exportações.

A moda brasileira em números

  • Emprega 1,5 milhões de pessoas em indústrias metalúrgicas, químicas e de calçados.

  • O setor têxtil e de vestuário representa 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.

  • O Brasil é o 6º produtor têxtil e de confecção mundial.

  • Autosuficiente no setor de algodão

  • Produz mais de 7,2 milhões de peças de vestuário/ano.

  • 2° maior produtor mundial de índigo

  • 3° maior produtor mundial de malha

  • 5° maior produtor mundial de confecção

  • 7° maior produtor mundial de fios e filamentos

  • 8° maior produtor mundial de tecidos

  • O Brasil representa menos de 1% no comércio exterior

  • Em 2005 o Brasil exportou US$ 2.2 bilhões, enquanto que o comércio mundial (importações e exportações) foi de US$ 450 bilhões

    *Fonte Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit)

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