A nova onda é a American Apparel.
Que já está entrado nalguns anos toma susto: moletons de capuz, calças combinando; cabelos revoltos, uma faixa elástica os prendendo; imagine uma moça fazendo ginástica com malha duma cor que cubra as pernas, um maiô por cima.
A American Apparel, nova onda do momento nos EUA, tudo que há de cool, traz-nos, pobres, à decada Ronald Reagan. Sinal dos tempos, há de ser.
Ela traz também à tona um novo e curioso personagem. É seu dono, o canadense radicado em Los Angeles Dov Charney.
A primeira vez que chamou atenção foi num perfil assinado pela repórter Claudine Ko, na revista Jane. Enquanto conversava com a moça – jovem e interessante – Charney sentiu vontade, e de presto à vontade. Perguntou se ela se incomodava, ouviu que não havia problema. Então tirou as calças e masturbou-se. Ao fim, retornou o diálogo de onde tinha interrompido. Nada ofendida, a repórter contou tudo na revista.
Charney, que está sendo processado por assédio sexual, por vezes dá vibradores de presente a funcionárias de quem gosta. Num tempo em que chefes temem qualquer mal entendido, Charney não deixa de dizer imediatamente que está interessado numa determinada funcionária. Já teve caso com algumas. E contrata as mais bonitas.
Há, no entanto, um lado seu que atrai os norte-americanos: também é do tempo que as coisas sejam terceirizadas – e no exterior. Na Índia, na China, Indonésia, seja lá onde for. Tudo da American Apparel é feito nos EUA, nos subúrbios de Los Angeles. E os preços concorrem bem.
Está no mercado e crescendo, conforme a Gap desce.
Fonte: nominimo Weblog, Pedro Dória.
Anúncio de recrutamento da American Apparel