Economia afetiva – Propósito é a chave para os negócios do futuro
A economia afetiva está em pauta no mundo dos negócios. Descubra quais caminhos seguir para ter sucesso no mundo pós pandemia.
A economia afetiva está em pauta no mundo dos negócios. Propósito, empatia e inovação são palavras-chave cada vez mais presentes mas, na prática, o que isso significa para as empresas?
Para entender melhor esse cenário, conversamos com Manoela Hoffmann, CEO da Move Design, trazendo dicas imperdíveis para os empreendedores.
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O que é Economia Afetiva?
Economia afetiva é a estratégia desenvolvida para criar vínculo emocional entre empresa e cliente, buscando que os consumidores se tornem fãs e promotores da marca.
A ideia é ir além do consumo de produtos, fazendo com que seus consumidores tornem-se também divulgadores de suas estratégias, gerando audiência para sua marca através de demonstrações de emoções que extrapolam os limites físicos do produto.
Enquanto estratégia, a economia afetiva busca criar vínculos entre empresa e cliente, gerando identificação. Na prática, é uma ideia que estimula as empresas a pensarem além do produto, desenvolvendo, desta forma, experiências e valores que criam fortes ligações emocionais em seu público.
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Compreenda a economia afetiva
A economia afetiva é um processo criativo e justo, uma forma de se relacionar, de desenhar oportunidades, criando novos caminhos e novas relações de horizontalidade na economia*, e no desenvolvimento colaborativo para a criação de novos produtos através de parcerias.
É sobre repensar o jeito de fazer. Dando novos valores e significados aos produtos e às relações de produção.
Juntos podemos criar coisas novas, fazer com os outros e para os outros, potencializando a importância da cooperação, e dos conhecimentos coletivos e individuais.
É um compartilhamento de ganhos que não procuram lucro somente, mas sim impacto na sociedade. É um trabalho cheio de afeto, educação e despertar de causa.
Transformando emoção em produto, potencializando o coletivo, a autoestima, a dignidade, a harmonia e a cura. ( Via Design Afetivo)
Horizontalidade
- Horizontalidade é uma estratégia aplicada a organizações, caracterizada por haver poucos níveis hierárquicos. … Neste tipo de organização, as decisões normalmente são tiradas em assembleias, de forma que todas as decisões sejam coletivas, podendo se dar através do voto ou do consenso.
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Economia afetiva: propósito e empatia como caminho para os negócios
Sua empresa tem lugar no futuro? Esse questionamento, levantado pela Move Design, é mais pertinente do que nunca no mundo pós COVID-19.
Um case bem interessante é o trabalho do estilista Ivanildo Nunes, que transforma rendas artesanais, com técnicas complexas que estavam fadados ao esquecimento, em maravilhosos vestidos de festa, trazendo valor ao artesanato local, além de sustentabilidade e possibilidades às artesãs.
O trabalho é tão especial que vem tendo reconhecimento internacional com direito a diplomação em Paris: Ivanildo Nunes – Luxo e exclusividade na moda festa brasileira, é homenageado em Paris
A Move Design é uma consultoria de branding que alia metodologias de design à inteligência de mercado. “Usamos design de negócios com propósito para buscar nas empresas o impacto que o mundo precisa”, explica Manoela Hoffman, que explicou para a gente tudo sobre economia afetiva e o seu papel dentro das empresas.
Veja também
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1. A curto e médio prazo, quais os prováveis impactos da pandemia sobre o consumidor?
Ao longo do tempo os consumidores passaram a exigir muito mais do que produtos das empresas, passaram a exigir posicionamentos a respeito dos impactos que as empresas têm sobre o mundo.
Com a pandemia, os consumidores vão ser ainda mais exigentes, vão lembrar de marcas que fizeram a diferença durante a luta contra o COVID-19 e também vão exigir as ações para melhorias efetivas no entorno para um futuro mais saudável e com menos riscos.
O consumo tende a ser ainda mais consciente e muito ligado a sustentabilidade a alimentação saudável.
2. Como a economia afetiva se encaixa nesse novo mundo?
Muito se fala em propósito, mas poucas empresas efetivamente trabalham sob esse guarda-chuva. Chegou a hora de colocar o propósito à frente da estratégia do negócio e propósito nada mais é do que entender o por que da existência de um negócio e que problemas reais das pessoas elas resolvem.
Todas as marcas terão que repensar seus produtos, rever sua relação com os colaboradores e, principalmente, entender o real impacto do mundo.
Isso porque a pandemia fez com que o ser humano se sentisse mais sensível a problemas globais e por isso vai buscar agora valores a serem compartilhados, aprendizados que o ajudem a compreender o presente e seguir apenas quem no momento de maior dificuldade mostrou-se empático.
Para exemplificar o case da Nannacay, com DNA voltado para cidadania, que também procura divulgar e preservar culturas, unindo moda e contribuição social:
3. Dentro desse cenário, como integrar essas práticas dentro de um plano de negócios já existente?
Nesse caso entender o propósito é peça-chave. É preciso entender a importância de cada empresa para o mundo, a partir daí é possível se adaptar.
Muitas pessoas pensar que inovação é ligada à tecnologia, mas não necessariamente: inovar é inventar novos processos, ferramentas ou produtos que auxiliem uma empresa a seguir adiante. O futuro das empresas está em entender seu propósito e inovar a partir dele.
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4. O que não pode faltar nos negócios do futuro?
Empatia. Definitivamente, a economia do futuro será baseada em consumidores exigentes e empresas que resolvem problemas reais das pessoas.
Para que essa conexão aconteça, os gestores precisarão estar dispostos a conhecer muito mais o ser humano e pensar em uma relação significativa entre negócios e pessoas.
5. E para pequenas empresas que estão começando agora, como se preparar para essa nova realidade?
Pense sempre nas pessoas – marcas são feitas de pessoas para pessoas! O empreendedor entender qual problema a empresa resolve, depois pensar no impacto social desse negócio e, por último, não menos importante, adaptar sua ideia para um mundo conectado e cada vez mais digital.
Para finalizar, seja humano, seja digital e seja honesto com a missão do seu negócio!
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