Moda e Consumo na China
Visitando Beijing encontramos muitas contradições em um país asiático e comunista que se apresenta muito mais ocidental do que esperávamos – McDonalds, Pizza Hut, Haggen Dasz,…
Visitando Beijing encontramos muitas contradições em um país asiático e comunista que se apresenta muito mais ocidental do que esperávamos – McDonalds, Pizza Hut, Haggen Dasz, Audi, Hyundai, Nissan, Mont Blanc. Fomos testemunhas de que o país está mesmo globalizado (pelo menos, até onde a vista alcança!): éramos dois brasileiros na China, em um carro japonês, com um motorista falando em mandarin e nossa guia fluente em espanhol e apaixonada pelo Back Street Boys!
Definitivamente, a China não é um centro de moda nem tampouco dita tendências, mas já é responsável por um considerável percentual de produção e serve como motor para conduzir a tão movimentada industria fashion mundial. Vestir um pais de tamanha proporção é um grande desafio, dessa forma, sem se despir, a China disponibiliza sua mão de obra barata para terceirizar a produção internacional, não só de vestuário. Tudo isso não é novo.
Apesar da presença de griffes internacionais, luxuosíssimos shopping centers, uma imensa rua disponível só para pedestres esbanjando coméercio, percebemos uma modinha muito simples e não tão sofisticada nas ruas de Beijing. As poucas pessoas mais estilosas mostram claramente um estilo japonês (vamos falar disso em outro post!), mas a grande maioria lembra o que é oferecido na região do Bom Retiro em São Paulo. A cartela de cores e opções disponíveis não são muito variadas, embora a confecção de roupas e calçados para os locais (gente comum) são diversas e estão por toda parte em grande quantidade.
Visitamos o Mercado da Seda, algumas lojas de ruas e vimos a presença discreta de alguns camelôs – muito organizados, apenas em determinadas ruas e somente nos horários de mudança de turnos, quando a circulação do público-alvo é maior. Eles realmente merecem o titulo de maiores produtores e vendedores de produtos “fake” – falso. Apesar de não sermos adeptos da pirataria e contrabando ficamos fascinados com a habilidades e preparo dos jovens chineses de 19, 20 e 21 anos que não só eram bons na negociação, mas cercavam e agarravam os consumidores falando inglês e espanhol – “Brazilians! Amiga gusta! Guapo!”.