Tendências e Reflexões – Lei Rouanet, Fast Fashion e o começo de um novo momento

Related Post

Por Eduardo Biz via Pontoeletrônico.Me

“Quando olhamos para a história da moda no século 20, temos uma divisão bem definida das décadas e seus respectivos estilos. Glamour nos anos 20, masculinização nos 40, revolução sexual nos 60, supermercado de estilos nos 90… Porém, não é fácil identificar uma estética que defina os primeiros anos do século 21.

Foi dos anos 2000 pra cá que a moda começou a se inspirar historicamente nas décadas do século anterior, revisitando-as e criando imagens novas. Pense na grande miscelânea de estéticas vistas nos últimos 13 anos: as mulheres de Sex & The City, Gaga e seus Little Monsters, o movimento emocore, os ecofriends com seus tecidos sustentáveis, o lenço étnico da Balenciaga, high low, androginia, unissex, hipsterismo… Impossível listar todas as referências, e muito menos escolher a mais marcante.

Mas arrisco dizer que um bom resumo dos “anos 00” é o multiculturalismo. A moda nunca foi tão globalizada, e nunca tantos jovens — em tantos lugares diferentes do mundo — se vestiram da mesma maneira. E um dos grandes responsáveis por isso, além da nossa estimada Rede Mundial de Computadores, é o fast fashion.

Desde o final dos anos 1990, o fast fashion vem dominando o planeta com seus preços camaradas, design contemporâneo e qualidade questionável. É uma engrenagem que defende exatamente a grande essência da moda: a efemeridade.”

Ótima matéria do Eduardo Biz, leia na íntegra no site Pontoeletrônico.Me.  E por falar em reflexões de moda, está na folha de São Paulo o seguinte questionamento:

“A ministra Marta Suplicy acertou – e merece elogios – por ter colocado a moda como uma categoria de economia de criativa. É uma indústria relevante, atraindo empregos e talentos.

Mas sua decisão, conforme noticia hoje a Folha, de conceder R$ 2,8 milhões de dinheiro público via Lei Rouanet para um estilista ( Pedro Lourenço) fazer um desfile em Paris entra na história dos desperdícios brasileiros.

A Lei Rouanet foi feita para democratizar a cultura. Como um desfile de moda para 300 pessoas em Paris atingiria esse objetivo?”  (Leia matéria completa na Folha)

Ficam o questionamentos, o que você acha? É justo?

Leia também:

A Moda no Brasil era Modinha? CINM – Congresso Internacional de Negócios da Moda Paulo Borges fala sobre Lei Rouanet ,moda, renúncia fiscal e futuro, chamando classe para reflexão e união Claudio Silveira, diretor do Dragão Fashion Brasil, fala sobre Lei Rouanet, Moda e Indústria Têxtil
A nova Revolução Industrial e a Era do Conhecimento – Entenda as novas formas da Riqueza
Denise Pitta: Denise Pitta é digital influencer e empreendedora. Uma das primeiras blogueiras de moda do país, é idealizadora do Fashion Bubbles, e também CEO do portal que já recebeu mais de 110 milhões de visitas. Estilista, formada em Moda e Artes Plásticas, atuou em diversas confecções e teve marca própria de lingeries, a Lility. Começou o blog em Janeiro de 2006 e atualmente desenvolve pesquisas de Moda Simbólica, História e Identidade Brasileira na Moda e Inovação. Além de prestar consultoria em novos negócios para Internet. É apaixonada por filosofia, física quântica, psicanálise e política. Siga Denise no Instagram: @denisepitta e @fashionbubblesoficial
Posts Relacionados

Usamos cookies em nosso site para oferecer uma melhor experiência. Ao clicar em “Aceitar tudo”, você concorda com o uso de TODOS os cookies. No entanto, você pode visitar "Configurações" para ajustar quais cookies deseja aceitar ou não em nossa Política de Privacidade.

Leia mais