Hoje, quero apresentar este fenômeno (moda) em sua essência, a fim de aniquilar toda ideia envolta de preconceitos e desconstruir todo pensamento convicto.
Moda, não é apenas seguir tendências, não simboliza apenas o “vestível”, ela vai além de questões óbvias e fúteis. Hoje, é objeto de estudo de antropólogos, filósofos historiadores, psicólogos etc. Será porque este tema nos últimos tempos tem sido tão abordado por estudiosos? Porque a moda, antes de tudo é comportamento é o modo como as pessoas pensam e consequentemente agem em uma sociedade e/ou grupo. Esse comportamento gera alterações, mudanças e transformações visuais (daí a ideia de que moda está relacionada apenas a questões “vestíveis”).
Se a moda antes de tudo é comportamento será legítimo que ela se autodestrua, se auto-rejeite. Será ela uma fênix?! Sim, uma fênix! Que renasce de suas cinzas e dá origem a novas atitudes que serão responsáveis por visuais apresentados e impostos, doravante absorvidos pelas sociedades e/ou grupos, originando a “tal” moda que todos conhecem – frívola, efêmera, alienada, consciente, encantadora, adorada e repudiada.
Entretanto, não podemos negar seu poder econômico, seu lado mercadológico responsável por uma empregabilidade geradora de renda em todo o mundo, mas isso é o lado óbvio. Hoje quis falar da complexidade que torna esse fenômeno tão atraente e encantador. Uma verdadeira fênix.
Por Simone Cruz
(Simone Cruz é historiadora e docente na área de moda (História da Arte / História da Moda e Produção de Moda) . Desenvolve análises sobre a moda em diferentes âmbitos como: sociológico, histórico e literário.
E-mail: simonecruz10@hotmail.com)
Imagem de abertura via FM – Destaques