História das bolsas femininas – Surgimento, tendências e evolução do acessório nos últimos 100 anos!

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Elas são indispensáveis para complementar o look e a história das bolsas femininas é tão antiga quanto a própria civilização. O acessório surgiu da necessidade e acabou se transformando em um item de moda, com tendências que se atualizam a todo o instante.

Já mostramos por aqui as 20 apostas do Preview Couromoda 2018 em bolsas e sapatos para o Inverno 2018, agora vamos mergulhar mais a fundo na evolução do acessório desde sua criação até os dias atuais. Confira:

A história das bolsas femininas – Do Antigo Egito à Idade Média

Na esquerda, uma bolsa original de cerca de 900 A.C, encontrada em escavações. À direita, a réplica recriada pelos pesquisadores. Imagem via.

É praticamente impossível prever exatamente quando surgiram as primeiras bolsas. Escavações revelaram pinturas dentro de pirâmides que retratam pessoas carregando seus objetos pessoais em pequenos sacos de tecido, amarrados pela cintura com um cordão, uma solução criativa para ter sempre à mão os itens mais importantes. Naquela época, não havia diferenciação entre as bolsas. Somente na Idade Média o acessório passou a ter tamanhos diferentes, a dos homens era maior e a das mulheres recebia diversos ornamentos.

Pingentes, franjas, bordados, pedras preciosas e até mesmo fios de ouro transformaram as bolsas femininas em artigos de luxo, muitas vezes mais caros que o próprio ouro. Com a Igreja Católica no poder, as bolsas relicário ganharam fama, servindo para carregar objetos sagrados e livros de oração.

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Revolução Industrial e Idade Moderna – A história das bolsas femininas

Com o advento da Idade Moderna, as bolsas femininas foram se tornando cada vez mais importantes. Muitas sociedades europeias passaram a confeccionar o acessório junto com as saias e anáguas, em formato de grandes bolsos. No século XVIII, os modelos do tipo carteira eram os mais utilizados por homens e mulheres, feitos em couro ou seda.

Somente na Revolução Industrial o acessório deixou um pouco de lado o seu caráter funcional para ganhar status de item de desejo. A competição pelo lucro foi ficando acirrada e as indústrias deram o empurrãozinho que faltava para mudar drasticamente o cenário da moda. Foi assim que a estética ganhou um papel importante, impulsionando o surgimento das tendências e movimentando o cenário econômico da época.

Durante os séculos XVII e XVIII, as mulheres carregavam seus pertences em “reticules”, que eram pequenas bolsas de tecido adornadas com muitos bordados e pedras preciosas.

Por volta de 1880 a princesa Alexandra, filha do rei da Dinamarca, popularizou o uso das chatelaines. Pequenas e com detalhes em metal, essas bolsas ficavam presas à cintura feminina por cordões. A proposta do modelo era bem funcional, já que deixava as mulheres com as mãos livres para carregar as volumosas saias de crinolina da época. Imagem via 5 Minute History.

Na Idade Moderna, estilistas importantes como Coco Chanel e Louis Vuitton criaram modelos que são icônicos até hoje. Segundo levantamento do site Stylist, as bolsas de grifes renomadas chegam a valorizar até 500% em algumas décadas, transformando o acessório em um investimento mais valioso do que o próprio ouro! Uma bolsa Birkin chega a ter valorização anual de 14,2%, contra apenas 1.5% do ouro.

História das bolsas femininas – Propaganda da Hermès em 1939 e, ao lado, modelo da coleção Resort 2018.

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Para quem se interessa pela história das bolsas femininas, o site Ella Parvati produziu um infográfico bem didático, mostrando o que as mulheres carregavam dentro de suas bolsas ao longo da história. Confira abaixo:

O blog Toda Você tem um resumo imperdível com a história completa das bolsas e todos os modelos que fizeram sucesso nas décadas passadas. Clique aqui para ler e se aprofundar!

Francieli Hess: Francieli Hess é estilista, empresária e produtora de conteúdo especialista em SEO. Atualmente reside na Índia, onde dirige sua marca Hess e atua como consultora internacional de negócios de moda, com foco em inovação e sustentabilidade. Instagram: @francielihess Site: www.hessbyhess.com

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