Helô Rocha buscou inspiração na cultura japonesa e nas lingeries super femininas da primeira metade do século 20. As peças mostravam a tradicionalidade do quimono com a delicadeza dos pássaros e flores usados nas estampas.
Na cartelas de cores, tons pálidos. Camelo, cinzas, azuis, cobre e o tingimento em chá de areia e pêssego.
Os quimonos apareceram em comprimento mini misturados com corseletes. Os quimonos foram feitos com camurça de cabra e técnicas de alfaiataria. As calças desfilaram justas e as saias vieram leves, em tricô fino, assim como os suéteres, com modelagens fluidas e cintos definindo a cintura.
Tops, vestidos e bodies vieram em sarja com cara de lingerie. Os acessórios apareceram em tamanho maxi. Os tecidos utilizados foram moletom, lã e patches de cetim com tule.
Fotos: Osvaldo F
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Comandada pela estilista Helô Rocha, a Têca é uma espécie de ponte entre suas raízes nordestinas e sua essência cosmopolita. É um território livre, convidativo, atual e bem-humorado, no qual ela inventa e reinventa, traduz suas ideias, mistura estampas com bordados, cria para mulheres fortes e ao mesmo tempo muito femininas – mulheres sofisticadas, sexys, modernas… e tudo isso junto.
Helô cria também para satisfazer seu desejo de trazer o artesanal para as suas novas vontades, dando forma a roupas ricas e com personalidade, que já saem de sua cabeça como objetos de desejo. O resultado é um mix mais que atraente, formado por peças de alfaiataria bem no estilo young sophisticated, blusas e camisetas cheias de bossa, minissaias e cocktail dresses irresistíveis.