O Violeta é uma mistura de vermelho e azul, e embora seja uma cor separada e distinta, consegue manter alguma coisa das propriedades de ambos, como uma mistura azul-vermelhada.
O violeta tenta unificar a conquista impulsiva do vermelho com a entrega delicada do azul, tornando-se representativo da “identificação”. Esta identificação é uma espécie de união mística, um alto grau de intimidade sensível, que leva à completa fusão entre sujeito e objeto, de maneira que tudo o que se pensa e deseja deve tornar-se Realidade.
De certo modo, isto é encantamento, sonho tornado realidade, estado mágico, feérico, onde os desejos se realizam – de forma que a pessoa que prefere o violeta quer alcançar uma relação “mágica”.
Não apenas ela quer envolver-se de atração, mas, ao mesmo tempo, quer encantar e deleitar os outros, exercer fascinação sobre eles, porque, embora se trate de identificação mágica, ainda existe a distinção entre sujeito e objeto.
O violeta pode significar identificação, como uma união íntima e erótica, ou pode levar a uma compreensão intuitiva e sensível. Mas sua qualidade algo irreal, e de realização de desejos, também pode representar identificação como uma incapacidade de diferenciar, ou como uma vacilação irresoluta, qualquer uma das quais podendo resultar em irresponsabilidade.
Fonte: Teste das Cores de Luscher
Fotos do site da Dior e da matéria Violet by Vogue.