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O estilista pernambucano Melk Z-Da norteou-se pelos ritmos típicos brasileiros, como a marujada.
Melk trouxe à passarela peças brancas pinceladas com um e outro acessório em cor mais viva. A modelagem é poderosa. Peças estruturadas com pregas e volumes contrastam com a suavidade dos tecidos transparentes.
Os materiais usados são diversos. O estilista utilizou até um telado de espuma, geralmente usado para artigos de cama-mesa-e-banho, para compor seus looks.
Veja o que a crítica especializada falou sobre:
“Modelos descontruídos feitos a partir de tiras e zíperes que criam volumes e saias. As roupas são recortadas e com transparências, que surge nas calças dobradas, nos tops e na parte superior dos vestidos, justos, como corpetes. Tecidos tecnológicos e peças inteiramente bordadas reconstroem as roupas. As costuras e os zíperes são revelados.”
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“A ausência de cor serve para despistar as influências desses trajes, misturados e desconstruidos no desfile. E também, em reflexão social, discute ‘a invisibilidade da cultura popular’ através das transparências.
[…] Tudo isso serve de fundo para a couture artesanal do estilista, sempre tão preciosa, cobrindo moças duras e bravas, que pisam forte na passarela, sem dar confiança a gracinhas.”
Por Eduardo Viveiros
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“Certamente este foi o desfile que mais ousou nas transparências. Peitos e costas quase que totalmente a mostras, sem contar algumas calças que também tinham um quê de transparência. Com a sala dividida ao meio (aquele esquema de ganhar mais filas As) e seis modelos exibindo seus visuais logo de inicio, Melk Z-Da evoluiu do branco ao vermelho, passando pelo verde em cintos que marcavam a cintura.”
Por Ale Ougata
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