Há 6 anos, a Sou de Algodão se apresentava pela primeira vez no São Paulo Fashion Week (SPFW). Em 2022, a marca volta à passarela em um desfile realizado no dia 17 de novembro, às 17h, no Komplexo Tempo, em São Paulo.
Além do desfile presencial, houve também uma transmissão online. A produção do evento ficou sob responsabilidade de Paulo Borges, diretor e criador do SPFW, e o styling de Paulo Martinez, que é referência da moda brasileira.
Sendo assim, ao todo, foram 36 looks exclusivos criados por 18 estilistas que apresentaram tendências e muita criatividade.
Proposta da Sou de Algodão no SPFW
A proposta da Sou de Algodão no evento foi dar visibilidade a matéria-prima de forma responsável. Além disso, o movimento busca incentivar a reflexão sobre moda consciente e mostrar que o algodão não é apenas uma moda básica.
Afinal, ele é tão versátil que pode ser usado nas artes manuais, alfaiataria e também na composição de tecidos como sarja, malha, denim, gaze, jacquard e tricoline.
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Como foi o desfile da Sou de Algodão no SPFW?
Durante o SPFW, a Sou de Algodão apresentou peças carregadas de cultura e ancestralidade.
“Para lembrar que vestir as nossas raízes é o ato mais democrático que podemos fazer por nós mesmos”, disse o projeto em seu Instagram.
Ao som de Gal Costa, o desfile apresentou diversos tecidos, texturas, formas e insights criados a partir do algodão. Além disso, os modelos apresentam as tendências do próximo ano.
“Ao unir duas das maiores potências brasileiras, o algodão e sua gente, certamente construímos uma noite memorável para os amantes da moda consciente com muito êxito”, completou.
A seguir, trouxemos alguns looks que foram sucesso na passarela do SFPW 2022:
Em seguida, confira o vídeo do desfile da Sou de Algodão:
Marcas parceiras que estiveram no desfile
Atualmente, o movimento Sou de Algodão possui 37 empresas parceiras e que participarão do desfile. Ou seja, são 18 marcas, que estão inclusas no line-up oficial do SPFW, e 19 malharias, tecelagens e fiações.
Confira os nomes das marcas presentes:
- Amapô
- Ateliê Mão de Mãe
- AZ Marias
- Dendezeiro
- Heloísa Faria
- Isaac Silva
- Korshi 01
- Martins
- Maurício Duarte
- Meninos Rei
- Naya Violeta
- Rocio Canvas
- Ronaldo Silvestre
- Santa Resistência
- Silvério
- Soul Básico
- TA Studios
- Thear
Como resultado, a reunião vai do minimalismo à multifuncionalidade, fazendo com que o conceito do desfile ficasse ainda mais criativo. As marcas trouxeram temas como raízes cultural e temáticas como gênero e identidade para a passarela a fim de reforçar que o algodão é diverso e democrático.
Por outro lado, o grupo formado por fiações, tecelagens e malharia, é formado por:
- Canatiba
- Cataguases
- Cedro Têxtil
- Círculo
- Dalila Ateliê Têxtil
- Fios Pingouin
- Innovativ Tecidos
- Lunelli Têxtil
- Paranatex
- Peripan
- RenauxView
- Santanense
- Santista Jeanswear
- Tecidos Constâncio Vieira
- Teray Têxtil
- Têxtil Piratininga
- Textilfio
- Unitêxtil
- Urbano Têxtil
- Vicunha
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Criatividade e nomes de referência
Embaixador do lançamento do Sou de Algodão de 2016, Paulo Borges assina novamente o desfile do movimento. Afinal, ele acompanha a trajetória e evolução desta causa. Desta forma, com essa expertise, a ação apresenta o posicionamento de que o algodão brasileiro foi essencial no país.
Por outro lado, o styling é assinado por Paulo Martinez. O objetivo é mostrar o conceito pensado na identidade de cada estilista.
“Montamos uma cartela de cores e passamos para os responsáveis desenvolverem os looks. Teremos brancos, terrosos, vermelhos, amarelos, verdes e azuis. Vamos seguir essa definição, sem nossa intervenção na criação das roupas, porque todos os estilistas já possuem o próprio DNA”, explica.
Ademais, a beleza dos modelos foi assinada pelo beauty artist Marcos Costa.
“A maquiagem é super natural, respeitando a personalidade de cada modelo. Em alguns momentos, teremos pinceladas de cores inspiradas na cartela de tons definida pelo styling”, aponta.
Por fim, a cenografia do Sou de Algodão no SPFW ficou sob responsabilidade de Claudia Nascimento, que une o campo e os tecidos de algodão. Assim, a passarela teve projeções de fases da lavoura.
O material utilizado, fornecido pelas tecelagens Canatiba e Unitêxtil, será doado ao Instituto ITI, do estilista Ronaldo Silvestre. A instituição, em setembro, perdeu parte dos seus materiais e tecidos em um incêndio de grandes proporções.
Em resumo, saiba mais em @soudealgodao.
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