Em parte é pesquisa, em parte é instinto.” E se a cor não pegar? “Então alguém não trabalhou direito”, brinca. “Com uma boa pesquisa, o risco de erro é praticamente nulo.” O caminho das cores, como se vê, tem várias mãos.
Não existe propriamente um comitê de sábios que decreta o que os consumidores vão usar, mas a indústria precisa se preparar para produzir e lançar o que eles ainda não sabem que vão querer.
“As pessoas acham que a moda é inventada pelo estilista, mas o processo começa bem lá atrás”, diz Fabiana Mendes, consultora de moda para o setor têxtil no Brasil, que conhece bem o trajeto das cores no setor: os “olheiros” apontam as tendências, cartelas de cores são apresentadas em feiras e salões, primeiro de fios, depois de tecidos, e delas saem as tonalidades que vão predominar nos desfiles das grandes marcas, que acabarão indicando caminhos para o consumo de massa. “Vendo o que é apresentado por cada segmento, conseguimos extrair o que aparece mais e confirmar quais serão as cores da moda de uma estação”, relata.
CHOQUE DE COR NO VERÃO
Por Suzana Villaverde em Veja
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