Recco e estilista Jum Nakao lançam coleção inédita de lingerie em exposição na FAAP
A marca de lingerie Recco lançou nesse mês de abril a nova coleção inspirada na textura do papel, junto com o estilista Jum Nakao
A Recco, marca de lingerie e loungewear, lançou no dia 17 de março uma coleção especial, assim como uma exposição em 4 de abril, em parceria com Jum Nakao.
O estilista foi o responsável por um marco histórico na moda no Brasil, com o desfile “A costura do Invisível” na edição de 2004 do São Paulo Fashion Week. Saiba mais em seguida!
Como é a nova coleção da Recco com Jum Nakao?
Jum assina com a Recco uma coleção que, sobretudo, faz tributo ao desfile de papel, idealizada e realizada na forma de lingerie. As peças se mantêm fiéis ao conceito de transliterar de forma íntima e invisível o conceito original.
“A maior inspiração foi a paixão pela moda, a oportunidade de reler a coleção de papel em roupas íntimas, pela sua natureza comum de serem invisíveis aos olhos. Valorizar a mulher em todos os seus papéis. Honrar e valorizar a cultura de moda brasileira, os saberes manuais, a inovação tecnológica, e inspirar o mundo a sonhar um futuro digno.” Define o estilista Jum Nakao.
A coleção Recco by Jum Nakao, conta com 9 referências, dentre elas calcinha, soutien, camisola e robe nas cores preto e branco.
Dessa forma, as peças recriam o aspecto do papel e, entre os tecidos e técnicas utilizados estão o charmeuse, crepe, plissados e corte a laser.
O robe, por exemplo, tem forro de tule de poliamida para dar um acabamento com toque confortável. Já a lingerie de tramas tem fitas de poliamida, proporcionando um toque acetinado.
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Exposição da lançamento da nova coleção
Juntamente com o lançamento da coleção, foi inaugurada uma exposição aberta ao público: “O invisível da moda brasileira”, no Museu de Arte Brasileira da FAAP.
Então, a experiência propõe ao espectador um mergulho nos pensamentos e reflexões das pessoas que participaram deste momento. As roupas expostas em manequins e registros em forma de fotos, textos e vídeos explicam a construção da coleção.
Na performance original, que ocorreu na edição de 2004 do SPFW, primeiramente as modelos rasgaram as roupas feitas de papel vegetal, que foram confeccionadas em mais de 700 horas de trabalho. A performance causou grande impacto em todo o público.
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A atuação das modelos faz referência ao ciclo fast fashion e a globalização. O sonho do estilista Jum eram peças duradouras, “o para sempre que eu sonhava estava prestes a mudar”. Para ele, toda a história da arte e as técnicas de confecção seriam colocadas à margem.
Ademais, o estilista relaciona o momento disruptivo pós pandêmico com as ideias das peças.
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“A nova história que engoliria o mundo: compre mais, compre pior. Atualmente vivemos um outro momento disruptivo, pós pandêmico, com intensa vida digital, NFTs e grandes redes do fast fashion lutando agora para fazer frente aos players on-line. A provocação do desfile de papel, a costura do invisível, continua presente nestes novos tempos”, explica Jum sobre a coleção.
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