Esta reportagem foi outra indicação da Mariana, que trabalha comigo na Lility.É uma matéria muito interessante da Revista Galileu e vale a pena conferir.
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À prova de quase tudo
Roupas com repelente, para espantar mosquitos e todo tipo de inseto; outras que não sujam; que impedem a ação dos raios ultravioleta e ainda um tênis que promete combater stress e celulite são algumas das novidades da indústria da moda.
A pergunta do título parece absurda e a resposta óbvia, mas não são.
A indústria da moda está desenvolvendo peças que, além de vestir, prometem desempenhar outras funções, como combater problemas estéticos, de saúde e até impedir que aquele suco acidentalmente derrubado na sua calça seja motivo de constrangimento durante o resto do dia.
(…) São calças, camisetas, camisas, lingeries e sapatos projetados para o consumidor comum, para serem usados no dia-a-dia (veja o quadro “Mil e uma utilidades”).
A técnica é simples: o tecido é mergulhado em um recipiente contendo o produto de acabamento, passa por um processo especial de secagem e fixação e ganha as características desejadas.
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Como se faz um tecido tecnológico?
O tecido é inserido na cuba que contém as microcápsulas com a substância ativa, por exemplo, um hidratante.
2- Espremagem
As microcápsulas impregnadas no tecido são distribuídas uniformemente na largura e ao longo do tecido durante a fase de espremedura, pela ação de dois cilindros de borracha que, mantendo o tecido sob pressão, regularizam a quantidade de liquido de impregnação contendo as microcápsulas.
3- Fixação das microcápsulas
Depois da foulardagem, o tecido é processado num outro aparelho, que normalmente é um secador, onde haverá a secagem e ao mesmo tempo a fixação, pela solidificação de uma cola misturada no líquido junto com as microcápsulas. Esse tecido será usado para confeccionar as chamadas roupas tecnológicas ou tecidos inteligentes.Outra ressalva dos especialistas é quanto ao termo “tecidos inteligentes”, o mais usado para se referir a esses produtos. “Inteligente é quem desenvolve a tecnologia, não o tecido. Isso é apelo de marketing.
O que existem são tecidos de alta performance, desenvolvidos com objetivos específicos e que na maioria das vezes cumprem o que prometem”, diz o engenheiro Eraldo Maluf, responsável pelo Laboratório de Produtos Têxteis do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo, IPT.
Para ler •Textilia http://www.textilia.com.br/ •Revista têxtil http://www.revistatextil.com.br/ •IPT http://www.ipt.br/ •Dupont http://www.dupont.com.br/ •MBT http://www.mbt-uk.com/ |
Matéria retirada da Revista Galileu, por Fernanda Colavitti.