Para que serve uma roupa tecnológica? Como se faz um tecido tecnológico?
Esta reportagem foi outra indicação da Mariana, que trabalha comigo na Lility.É uma matéria muito interessante da Revista Galileu e vale a pena conferir. Participe…
Esta reportagem foi outra indicação da Mariana, que trabalha comigo na Lility.É uma matéria muito interessante da Revista Galileu e vale a pena conferir.
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À prova de quase tudo
Roupas com repelente, para espantar mosquitos e todo tipo de inseto; outras que não sujam; que impedem a ação dos raios ultravioleta e ainda um tênis que promete combater stress e celulite são algumas das novidades da indústria da moda.
A pergunta do título parece absurda e a resposta óbvia, mas não são.
A indústria da moda está desenvolvendo peças que, além de vestir, prometem desempenhar outras funções, como combater problemas estéticos, de saúde e até impedir que aquele suco acidentalmente derrubado na sua calça seja motivo de constrangimento durante o resto do dia.
(…) São calças, camisetas, camisas, lingeries e sapatos projetados para o consumidor comum, para serem usados no dia-a-dia (veja o quadro “Mil e uma utilidades”).
A técnica é simples: o tecido é mergulhado em um recipiente contendo o produto de acabamento, passa por um processo especial de secagem e fixação e ganha as características desejadas.
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Como se faz um tecido tecnológico?
O Foulard (ao lado) é uma máquina destinada à impregnação de uma grande variedade de substâncias químicas têxteis que podem ser corantes, pigmentos e diversos produtos de acabamento. O processo recebe o nome de foulardagem ou impregnação. Dentre os acabamentos estão os especiais (aplicação de microcápsulas, de protetores contra raios ultravioleta, bactericidas, bacteriostáticos etc.). A ilustração mostra como são aplicadas as microcápsulas, que podem conter cremes, vitaminas e perfumes.1- Impregnação
O tecido é inserido na cuba que contém as microcápsulas com a substância ativa, por exemplo, um hidratante.
2- Espremagem
As microcápsulas impregnadas no tecido são distribuídas uniformemente na largura e ao longo do tecido durante a fase de espremedura, pela ação de dois cilindros de borracha que, mantendo o tecido sob pressão, regularizam a quantidade de liquido de impregnação contendo as microcápsulas.
3- Fixação das microcápsulas
Depois da foulardagem, o tecido é processado num outro aparelho, que normalmente é um secador, onde haverá a secagem e ao mesmo tempo a fixação, pela solidificação de uma cola misturada no líquido junto com as microcápsulas. Esse tecido será usado para confeccionar as chamadas roupas tecnológicas ou tecidos inteligentes.Outra ressalva dos especialistas é quanto ao termo “tecidos inteligentes”, o mais usado para se referir a esses produtos. “Inteligente é quem desenvolve a tecnologia, não o tecido. Isso é apelo de marketing.
O que existem são tecidos de alta performance, desenvolvidos com objetivos específicos e que na maioria das vezes cumprem o que prometem”, diz o engenheiro Eraldo Maluf, responsável pelo Laboratório de Produtos Têxteis do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo, IPT.
Para ler •Textilia http://www.textilia.com.br/ •Revista têxtil http://www.revistatextil.com.br/ •IPT http://www.ipt.br/ •Dupont http://www.dupont.com.br/ •MBT http://www.mbt-uk.com/ |
Matéria retirada da Revista Galileu, por Fernanda Colavitti.
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