Colar-se ao filhote é a tendência do momento. Estes novos pais-galinha cultivam a relação simbiótica. Correndo o risco de se perderem nela e de sufocar os seus queridos filhos. Algumas sugestões para uma separação saudável.
Por Valérie de Saint-Pierre (adaptado)
Via Máxima
Extensão do domínio da casa
Sair alegremente de casa deixando lá a babá para ir jantar fora e ir ao cinema com os amigos; confiar sem acanhamento o bebê à avó para um domingo romântico; deixá-los no Clube para esquiar em paz… muitas práticas outrora banais, hoje são consideradas ultrapassadas por um crescente número de pais jovens. “Nunca sem os pequenos!”. Essa parece, efetivamente, ter se tornado a divisa de inúmeros casais modernos com filhos pequenos. Já repararam como em alguns casos o jantar de sábado à noite se transformou sistematicamente em jantarezinhos de fim de tarde, “muito mais agradáveis”, onde cada um pode levar consigo as crianças? Os novos pais simplesmente não concebem divertir-se egoistamente só entre adultos.
Ideologia canguru
Embora um qualquer progenitor, naturalmente esgotado, sonhe por vezes com um pequeno break, estes espécimes parentais adoram principalmente os cafés do sábado de manhã em que se vai com um exército de bebês. Outra coisa de que também gostam muito são as expedições tribais à piscina, ao museu ou à loja/atelier. Sonham com baby disco parties à americana, essas discotecas que abrem ao domingo à tarde para as diversões transgeracionais. E se decidem fazer uma viagem mais longa, ou é com as crianças ou nada feito: os circuitos família invadem os catálogos das agências de viagem. Os nossos amigos famosos, sempre com um Maddox (Angelina Jolie) ou uma Suri (Tom Cruise) atrelados, não são obviamente estranhos a esta ideologia canguru…
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Foto de History