As criações da alta-costura «não eram uma arte, mas sim uma maneira de acompanhar a arte de viver, e uma elite social com uma concepção que já não existe, pois já não faz mais sentido que um costureiro, a partir da sua torre de marfim, continue decidindo ou impondo se as saias devem ser curtas ou compridas. As mulheres de hoje querem ser livres, sem que nada nem ninguém lhes imponha formas de vestir ou de comportamento»
«A verdadeira criação na moda, não é recriar uma fantasia de juventude ou o vestido das nossas avós. Só existe verdadeiramente moda com o diálogo entre esta e as ruas, entre todas as mulheres e o costureiro», algo que hoje em dia nem sempre existe nas colecções dos grandes desfiles.
As mulheres não vestem as criações que são apresentadas nas passerelles, a moda hoje é cada vez mais Zara, mas continua, contudo, com o cunho e o legado de YSL.
«Muito da moda vestida pelas mulheres de todo o mundo, deve muito a Saint-Laurent, pois este desempenhou um papel determinante no que é a moda hoje em dia. Primeiro foi Channel quem libertou a mulher, anos depois YSL deu-lhes o mesmo poder que tinham os homens, fazendo-as vestir smokings e fatos». Foi desta forma que Bergé descreveu a cumplicidade entre o criador francês e as mulheres.
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