6 modelos indígenas que foram destaque no São Paulo Fashion Week 2021
52° edição do SPFW 2021 teve casting diverso com modelos indígenas, trans e muito mais. Conheça 6 nomes para ficar de olho!
Diversidade e respeito a todas as raças, etnias e culturas foi um dos principais temas da 52 ° edição do SPFW 2021. Assim, o evento trouxe, para as passarelas, os já conhecidos corpos gordos, pretos e trans. Contudo, uma das maiores surpresas foi a forte presença de modelos indígenas, algo que até então não era comum nos desfiles.
Dessa forma, o casting diverso e inclusivo é obra de um acordo firmado entre o coletivo Pretos na Moda, de Natasha Soares e o São Paulo Fashion Week. Essa parceria passou a garantir que todas as marcas trabalhem com pelo menos metade dos modelos racializados.
Como resultado, modelos indígenas que já vinham ganhando relevância nas redes sociais se destacaram e desfilaram para diversas marcas. Além disso, muitos deles foram descobertos recentemente. Assim, estrearam no evento que teve como marco a volta dos desfiles presenciais.
Conheça, então, os modelos indígenas que brilharam no SPFW 2021!
Noah Álef
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Um dos principais destaques desta edição do SPFW 2021 foi o modelo indígena Noah Álef (Way Model). Ele é natural de Jequié, no interior da Bahia, e de origem Pataxó. De acordo com o rapaz de 20 anos, desfilar foi a realização de um grande sonho.
“Estou muito feliz e realizado, foi um sonho pra mim desfilar na maior passarela da América Latina e fazer cinco grandes desfiles de marcas que admiro. Não consigo nem explicar essa grande emoção, é só felicidade”, disse Noah em entrevista para a FFW.
O modelo marcou presença nos desfiles de marcas como João Pimenta, Ponto Firme, Misci, Handred e Isaac Silva.
“Fico muito feliz ao ver outros indígenas representando a beleza originária e poder ser um deles. Espero que isso continue evoluindo e que a gente consiga ver mais rostos e belezas originárias no mercado da moda e nas passarelas”, conta o modelo.
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Emilly Nunes
Emilly Nunes é natural de Belém do Pará e tem ascendência indígena da aldeia dos Aruans. Apesar de não ser a estreia da modelo no evento, este foi o primeiro desfile presencial de Emilly.
Além da Fashion week, onde desfilou para marcas como Misci e Ateliê Mão de Mãe, a morena já fez editoriais. Aliás, foi até capa de revistas internacionais.
“Fico extremamente feliz em ver meu povo e outras minorias ocupando espaços, ainda que, por enquanto, não seja o bastante. Representatividade é muito importante! Que mais de nós também tenhamos essa oportunidade, seja na frente ou por trás das câmeras”, afirma Emilly Nunes.
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Karen Brasil
Outra modelo de origem indígena, dessa vez de Manaus, que teve destaque na temporada foi Karen Brasil. Ela desfilou pela Misci. Essa foi a primeira vez da bela na SPFW. Karen se declarou muito feliz com sua estreia, assim como com o fato de ver os traços indígenas serem valorizados.
“Quando eu era mais nova, nunca tinha visto modelos indígenas ou descendentes.
Fico feliz que a beleza brasileira esteja sendo valorizada. Essa foi a minha primeira vez desfilando no SPFW presencialmente. Senti uma energia surreal de estar ali, ao lado de outros modelos incríveis que eu já acompanhava e admirava”, conta a modelo.
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Zaya
A modelo Zaya é uma das integrantes do coletivo Indígenas da Moda e ativista da causa no Brasil. Do mesmo modo que suas colegas, ela também estreou na semana de moda. Assim, se declarou imensamente feliz em ver um casting repleto de modelos indígenas.
“Estrear nas passarelas físicas foi uma experiência incrível e um marco para a moda no Brasil, ter pela primeira vez não uma mas várias mulheres indígenas nas passarelas da SPFW. Eu senti como se tudo fosse possível quando pisei na passarela”, conta Zaya.
A modelo, que é natural de Porto Velho (RO), nasceu e cresceu nas aldeias do povo da etnia Guarani Mbya.
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Dandara Queiroz
Com desfiles para Lilly Sarti, Ponto Firme, Apartamento 03 e Lenny Niemeyer, Dandara também é uma das novas belezas indígenas em ascensão. Natural de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, a modelo já tem carreira como Miss, mas sua primeira vez desfilando em uma passarela física foi esse ano.
Assim, antes da SPFW, ela desfilou para o Brasil Eco Fashion Week e para a marca Água de Coco.
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Sumé Yina
A modelo Sumé Yina, de 24 anos, nasceu na cidade do Rio de Janeiro e trouxe para as passarelas a representatividade indígena e trans.
“Busco a incorporação da diversidade de gênero e de possibilidades mais livres de atuação na moda e na arte”, conta.
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