É muito fácil estar na moda: basta ter algum dinheiro e algum bom-senso. Com o dinheiro, vc vai ao shopping center e compra o que está nas vitrines; com o bom-senso, adequa as roupas em questão à sua idade, tipo físico, profissão, etc.
Normalmente dá certo, e a pessoa fica bem-vestida, mas absolutamente igual a todo mundo. Nem demais, nem de menos, apenas mais um na multidão. Nas vezes em que dá errado, a pessoa fica com aquele look patético de “fashion-victim”, de “quem-não-entendeu-nada” e está usando uma peça da moda, mas absolutamente inadequada.
Já as pessoas realmente elegantes não seguem a moda no sentido estrito. Mas também não estão fora da moda, no sentido de se vestirem de forma absolutamente diferente e exótica dos demais. Ao contrário, ao vestirem-se elas mostram a “sua” visão – pessoal e intransferível – sobre o que está na moda. Elas acompanham a moda, dialogam com ela e dão o seu toque pessoal, resultado da sua história, do seu repertório de experiências e do que querem comunicar a seu respeito. Isso é estilo. E é uma arte.