O estilista Ricardo Almeida, em parceria com a FranHolding, primeira holding brasileira de marcas de franquia especializada em educação e formação profissional, abre na próxima terça-feira, 15/04, a 2ª unidade do Instituto Ricardo Almeida, primeira escola livre privada do País voltada exclusivamente para a formação profissional de mão-de-obra para a indústria de confecção.
O Instituto Ricardo Almeida prevê, ainda para este ano, a abertura de 12 franquias ou unidades próprias em regiões paulistanas que apresentam demanda e carência em relação a cursos para formação de mão-de-obra especializada como Brás, Lapa e Osasco. O objetivo do empreendimento é suprir a necessidade das confecções brasileiras por mão-de-obra especializada e aumentar a competitividade dessas empresas frente aos confeccionados importados, principalmente da China.
Segundo entidades do setor, hoje existem cerca de 15 mil vagas abertas para costureiras em todo o País, sendo São Paulo, Minas Gerais e Ceará os Estados com maior número de ofertas. Outras regiões confeccionistas como Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, e Paraná, também registram falta de mão-de-obra para incrementar os índices de produção e faturamento.
Por enquanto o Instituto Ricardo Almeida tem duas unidades em São Paulo e não é um curso de de corte e costura, é curso de costura industrial, onde se aprende a trabalhar com 8 máquinas diferentes.
Local:
Rua Prates, 408 – Bom Retiro – SP
(11) 3311 8442
Rua Américo Salvador Novelli, 351 – Itaquera – São Paulo/SP
Telefone: (11) 6172 5106
Notícia via site da Cristiana Arcangeli.
Entrevista com Ricardo Almeida: Costurando Ternos e Talentos
Por Letícia Fagundes
Ex-corredor de motocicleta, ele entrou meio por acaso no mundo da moda, trabalhando como representante de vendas de uma confecção. Em 1977, começou a se aprimorar em modelagem, mas logo criou a própria marca (seis anos depois). Uma marca que hoje é referência de bom gosto e elegância.
Um terno Ricardo Almeida custa cerca de R$ 3 mil. Mas, mais do que vender roupa, Ricardo Almeida vende conceito e qualidade. E para ampliar essa idéia, um dos maiores sonhos do estilista é montar uma Universidade de Moda. Como uma espécie de embrião desse grande projeto, nasceu o Instituto Ricardo Almeida, que acabou de inaugurar sua segunda unidade, no bairro do Bom Retiro, em São Paulo. É uma escola de formação de mão-de-obra para a indústria da confecção.
O Jornal Carreira & Sucesso foi ao evento e conversou com o consagrado profissional sobre a trajetória dele, desafios e mercado de trabalho. Acompanhe:
Jornal Carreira & Sucesso: Você caiu meio por acaso no mundo da moda, não?
Ricardo Almeida: “Na realidade, quando eu tinha seis anos pensava em mexer com moda, correr de carro e ser fazendeiro. Meu pai corria de carro, meu avô era fazendeiro e eu não sei por que achava legal moda. Quem sabe porque tivesse as meninas desfilando…(risos)? Aí eu fui correr de motocicleta, fazer moda, no início feminina e masculina, e o plano do fazendeiro ficou para a minha mãe. Quem sabe para o futuro (risos)?”
C&S: Quando você viu que era hora de investir em uma marca sua e depois de um tempo montar sua própria loja?
Almeida: “Há 20, 21 anos eu me desliguei de uma sociedade e fui montar a minha marca. Pensei em vários nomes e acabei optando por colocar o meu nome, porque quem tem uma marca com o seu nome – acredito eu – faz uma marca mais sólida. Acredito que a pessoa vai se preocupar mais com o produto, porque ninguém quer manchar o próprio nome. E isso é uma tendência mundial, dos estilistas terem as marcas com os nomes deles. Na época, fiquei um pouco apreensivo porque meu nome é de ascendência portuguesa, não italiana. Os italianos sempre tiveram muita força no meio da moda. Mas, graças a Deus, eu consegui dar uma solidez à marca e hoje eu acho que o nome português está dando certo (risos)!”
C&S: Essa questão da identidade em uma marca é muito importante, não é mesmo? Porque hoje a gente fala: não é um terno, não é uma roupa, é um Ricardo Almeida…
Almeida: “É um todo. Além da qualidade, vem a história da pessoa. Sempre tem algo a mais, é a cara da pessoa. Você pega um quadro do Volpi, tem a cara do Volpi, um Van Gogh tem a cara do Van Gogh. E a roupa do Ricardo Almeida tem a cara Ricardo Almeida.”
C&S: É um conceito…
Almeida: “É. E isso é muito importante em uma coleção: a pessoa conseguir identificar de quem é a roupa, ter uma assinatura. Aí você está fazendo um trabalho consistente.”
C&S: Você está inaugurando a segunda unidade do Instituto Ricardo Almeida. Qual o principal foco desse projeto que já virou uma realidade?
Almeida: “A formação profissional para máquinas de costura industrial. Além de a gente trabalhar ao lado da pessoa, tanto homens quanto mulheres, trabalhamos também a auto-estima. Tendo um lugar super bem montado, limpo, a pessoa aprende o lado de higiene, por exemplo, porque não pode ter linha caindo no chão. E também o lado social. Formamos na outra unidade senhoras acima de 70 anos, e no primeiro lugar em que elas foram fazer teste conseguiram emprego. Então, a gente trabalha além da formação profissional, a auto-estima da pessoa, um lado de convivência geral.”
Leia entrevista completa no site da Catho.
Por enquanto o Instituto Ricardo Almeida tem duas unidades e não é um curso de de corte e costura, é curso de costura industrial, onde se aprende a trabalhar com 8 máquinas diferentes.
Local:
Rua Prates, 408 – Bom Retiro – SP
(11) 3311 8442
Rua Américo Salvador Novelli, 351 – Itaquera – São Paulo/SP
Telefone: (11) 6172 5106