No mundo da moda, há sempre profissionais antenados que traduzem anseios mais íntimos através da arte de vestir-se. O universo feminino é de extrema complexidade e até o pai da psicanálise demonstrou dificuldade em entendê-lo. Portanto, nada melhor do que mulheres ousadas para trabalhar com o imaginário feminino.
O discurso pós-modermo impõe uma série de atributos à nova mulher, ou digamos, a mulher eternamente nova. Energia física, mental, intelectual e cultural são expressas pela mulher pós-moderna, que além de trabalhar arduamente e competir por seu espaço profissional, quer viver um grande amor dentre as diversas paixões e ainda gerar e educar filhos. Ufa!!!
É só olhar ao redor para perceber que na indústria do consumo tem muita gente preocupada em proporcionar à mulher saúde, formação e sofisticação através dos programas estéticos, culturais e das produções de moda – vestuário, jóias e acessórios.
E quem está preocupado com o que há de mais íntimo no universo feminino? Pensando assim, Denise Pitta e Marina Pitt associaram o imaginário feminino à indústria da moda embalando intimidade, romantismo, fetiche e sensualidade através de ousadas coleções de lingeries.
Marina Pitt e Denise Pitta no Coquetel Dia das Mães
Essas profissionais estão fazendo uma leitura do inconsciente feminino e resgatando a intimidade da mulher com seu próprio corpo e mente, que estão reprimidos pela ambição de carreira profissional e imediatismo estético das cirurgias plásticas.
As coleções de lingeries Lility, da Denise, e Khristhel, da Marina, trazem para a mulher produtos que não só embalam seu corpo com conforto e estilo, mas também comunicam o desejo sensual romântico. Isso é o que eu chamo de “body-language”!
A mulher moderna dispensa rótulos, sabe ser feminina e ousada também na sedução, e isso não a faz nem menos, nem mais, mas muito melhor.
Kako